O dia 24 de julho de 2011 não sairá da memória do atacante
Wallyson. Naquela tarde, no Pacaembu, o jogador fez um dos gols
mais bonitos da carreira ao bater de muito longe e encobrir o
goleiro Renan, do Corinthians, que fazia sua estreia. O Cruzeiro
venceu o jogo por 1 a 0 e tirou a invencibilidade do time
paulista.
“Foi um gol muito bonito, que ficou marcado por ter sido de
longe e por ter quebrado a invencibilidade deles. Sem dúvida foi
especial. Ficará na memória”, afirma o atacante, antes de
reencontrar o rival.
Titular do time nos últimos quatro jogos, Wallyson aproveitou a
chance enquanto Osvaldo servia a Seleção Brasileira e ganhou moral
com Ney Franco. Ele participou diretamente de cinco gols da equipe
– duas assistências – e no clássico deste domingo espera abrir sua
contagem no Tricolor.
“Ainda não sei se vou jogar, mas venho fazendo bons jogos,
participando diretamente dos gols da equipe e chego ao clássico bem
confiante. Está na hora do meu gol sair e se for domingo, melhor
ainda”, afirma o jogador de 24 anos, qua já guardou duas vezes no
rival, uma pelo Cruzeiro e outra atuando pelo Atlético
Paranaense.
Wallyson sabe o quão é importante fazer gol em clássicos.
“Clássico fica marcado na carreira do jogador e na memória do
torcedor. Jogos assim dão moral porque além da rivalidade das
torcidas, as partidas são mais difíceis. É o tipo do jogo que não
pode deixar as oportunidades passarem”, conclui o são-paulino.