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Na vigência da Lei do Passe muitos profissionais recebiam tentadoras propostas para mudarem de times, mas não tinham condições para romper o vínculo que os prendiam aos clubes de origem, especialmente quando se tratava do envolvimento de equipes com grande rivalidade. Falava-se abertamente que o passe representava verdadeira escravidão para o jogador profissional.
Outros diziam que o passe era um mal necessário a fim de manter a estabilidade do elenco de uma agremiação de futebol profissional, sem quebra do nível técnico, como ocorre hoje. Geralmente era uma relação sólida, confortável e duradoura, salvo raras exceções. Se para alguns grandes clubes a venda do passe era apenas uma excelente fonte de receita, para os pequenos clubes do interior, ou de menor projeção, a negociação periódica de suas estrelas nascentes era a única salvação para fazer o equilíbrio de suas contas. |