Versatilidade destacada também nos números!

Versatilidade destacada também nos números!

Calendário 8/09/2015 - 17:52

“Me coloquei à disposição para ajudar onde puder. Por exemplo, o
Pato ele (Osorio) acha que pode usar em duas funções, o Luis
Fabiano em uma e eu em várias”. Assim Michel Bastos resume a sua
versatilidade sob o comando do técnico Juan Carlos Osorio, que tem
ajudado a equipe tricolor nesta reação na temporada. Mesmo escalado
em setores diferentes e desempenhando diversas funções táticas, o
camisa 7 soube aproveitar as oportunidades para manter a sua
‘estatística goleadora’ e fortalecer o time.

Os números mostram que o jogador segue decisivo e importante
para ajudar o Tricolor em busca de uma vaga na Libertadores da
América do próximo ano. Com dez gols, o jogador é o vice-artilheiro
da equipe são-paulina em 2015, atrás somente do goleador Alexandre
Pato (21). Com a mesma eficiência para balançar as redes, o atleta
também se destaca nas assistências: com oito passes certeiros para
gols, o meia-atacante é superado apenas pelo Maestro Paulo Henrique
Ganso (nove).

“O Osorio me pediu para compreender isso (importância tática).
Quando me coloca na minha posição, fico feliz, mas gosto da
confiança que ele me dá. Fui titular em todos jogos com ele. Tenho
de aproveitar. Ele roda o time e me põe para jogar, e isso mostra a
confiança que ele tem em mim. As pessoas olham estatísticas, mas
não veem o que faço em campo”, avaliou o armador, que
completou.

“No primeiro semestre, fiz uma função, na qual teria de fazer
gols e dar passes. Hoje jogo em outras funções, nas quais fico mais
longe do gol e da área. Por isso não concordo com algumas críticas.
Estou sempre jogando, e o Osorio vê que eu faço o que é pedido por
ele”, opinou Michel, que balançou as redes duas vezes nos últimos
três jogos: diante de Internacional (2 x 0) e Ponte Preta (3 x
0).

Contra os gaúchos, no Morumbi, a estreia do atacante Rogério
deixou boa impressão e acirrou ainda mais a briga por uma vaga no
time. “Sempre tive concorrência com jogadores de qualidade. É bom.
Independentemente de onde jogar, se atuar na ponta tem concorrência
com Rogério, e no meio de campo com outros jogadores. Faz parte.
Cada um dá seu máximo e deixamos a critério do treinador para
escolher. Vejo pelo lado positivo. Quanto mais jogador de qualidade
tiver no grupo, tenho de trabalhar mais”, finalizou.

 

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