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Luis Gustavo é um veterano mais do que reconhecido na arte de representar. Em seus muitos anos de estrada, fez trabalhos que marcaram a história da TV, do teatro e do cinema brasileiros. Seus papéis cativaram pessoas de diferentes gerações e, ainda hoje, são capazes de emocionar crianças, jovens e idosos. O que talvez nem todos saibam é que, por trás de seus personagens, sempre existiu um homem apaixonado por futebol, um coração são-paulino que jamais se esquecerá das proezas de Sastre, Leônidas, Luizinho, Remo e Teixeirinha.
Apesar da origem espanhola e do pai corintiano, Luis Gustavo não enveredou pelo que seria natural. Nem o talento de Pelé, que acompanhou desde os primeiros chutes, foi persuasivo o suficiente para abalar sua convicção. A admiração pelo São Paulo sempre foi mais forte. Mesmo desencantado com a atual conjuntura futebolística, por acreditar que o esporte predileto do País transformou-se em puro comércio, Luis não perde a empolgação quando fala de Rogério Ceni, Amoroso e Grafite. E a mantém quando o assunto é Mundial Interclubes. “Não vamos perder para o Liverpool nem que a vaca tussa”, afirma, bem-humorado. |