O dia 14 de julho de 2005 jamais sairá da memória do torcedor
são-paulino. Mesmo sete anos depois. Naquela noite inesquecível,
Rogério Ceni e companhia encerram um jejum de 12 anos e o São Paulo
voltou ao topo da América do Sul, lugar onde já ocupou por três
vezes em sua história.
A goleada sobre o Atlético-PR por 4 a 0, para um Morumbi lotado
– 71986 pagantes -, marcou o início de uma hegemonia do Tricolor.
Mas tudo isso começou na Bolívia, no empate em 3 a 3 com o The
Strongest. Na fase de grupos, o São Paulo ainda conquistaria mais
dois empates (Quilmes-ARG e Universidade do Chile-CHI) e três
vitórias (The Strongest-BOL, Quilmes-ARG e Universidade do
Chile-CHI).
Nas oitavas de final, um clássico paulista. O lateral-direito
Cicinho, atualmente no Sport, do Recife, foi o grande destaque ao
marcar dois gols nas duas vitórias sobre o Palmeiras (1 a 0, no
Palestra Itália, e 2 a 0, no Morumbi). Na fase seguinte, o Tricolor
Paulista não teve dó do mexicano Tigres.
Na partida de ida, o goleiro Rogério Ceni fez dois gols na
goleada por 4 a 0. Poderia ter feito o terceiro, mas errou um
pênalti. No segundo jogo, a derrota por 2 a 1 não evitou que o São
Paulo avançasse para as semifinais da Libertadores e mantivesse o
sonho do tri vivo.
O River Plate, da Argentina, veio ao Morumbi disposto a estragar
a festa são-paulina. Porém, a força argentina não foi o suficiente.
Resultado: 2 a 0, com gols de Danilo e Rogério Ceni. Na casa do
rival, nova vitória são-paulina – 3 a 2, gols de Danilo, Fabão e
Amoroso.
A tão sonhada vaga na final chegou, em um novo confronto
brasileiro. De um lado, o bicampeão São Paulo. Do outro, o
estreante Atlético-PR. Em Porto Alegre, o empate em 1 a 1 foi só um
presságio do que estaria por vir. Na grande decisão, o Morumbi
inflamou e foi o 12° jogador do Tricolor.
Logo aos 16 minutos do primeiro tempo, Amoroso abriu o placar,
para a festa da torcida. Com amplo domínio da partida, Fabão,
Luizão e Diego Tardelli completaram a goleada. Festa nas
arquibancadas, no campo e em todo Brasil. Campanha que ficou
eternizada na imagem do capitão Rogério Ceni erguendo a taça. Mesmo
sete anos depois, estes momentos estão na memória de cada
são-paulino. A expectativa é retornar ao topo da América, de onde o
Tricolor nunca deveria ter saído.
Confira a campanha do São Paulo:
GRUPO 3
OITAVAS DE FINAL
QUARTAS DE FINAL
SEMIFINAL
FINAL