O Tricolor saltou da 18ª colocação do Campeonato Brasileiro para
a briga por uma vaga na Libertadores da América do próximo ano.
Invicto há dez jogos (oito vitórias e apenas dois empates), o São
Paulo ganhou forças novamente na temporada e está na briga por um
lugar na maior competição do continente.
E para o técnico Muricy Ramalho, que reassumiu o comando do time
para livrar o clube das últimas colocações no torneio nacional,
isso só foi possível porque os jogadores abraçaram a missão e
trataram de reagir. Classificado para a semifinal da Copa
Sul-Americana de 2013, após passar por Universidad Católica-CHI e
Atlético Nacional-COL, o time são-paulino segue firme na briga para
defender o título conquistado em 2012.
“Também não dava para ficar pior, né? (risos) Não sou nenhum
menino para me entusiasmar. É claro que foi uma reviravolta. Seria
muito louco de dizer que imaginava que seria assim. Essas coisas de
treinador que está começando, de dizer que ‘sou fera mesmo, cheguei
e mudei tudo’. Não é isso. É que o time comprou a ideia”, avaliou
Muricy, que teme pelo desgaste dos jogadores nesta reta final do
ano.
“Tem que ser inteligente nisso, ver se mescla um pouco. O
problema não é priorizar. Estou com medo de os jogadores
estourarem. Vou começar a utilizar jogadores que não vêm jogando.
Vamos ter que estudar direitinho uma nova fórmula, olhar com
carinho o lado físico do jogador. Os jogadores estão no limite. Tem
que tomar cuidado com isso”, afirmou.
Mais tranquilo na tabela do Brasileiro, onde ocupa a oitava
colocação com 46 pontos, em 32 rodadas, o São Paulo aguarda o
vencedor de Libertad-PAR e Itagüi-COL para conhecer o seu
adversário na semi da Sul-Americana. No entanto, como o regulamento
força o não enfrentamento de equipes do mesmo país na decisão, o
rival poderá ser a Ponte Preta, caso os campineiros eliminem o
Vélez-ARG.