A relação do Tricolor com o Uruguai sempre foi próxima e contou com uma verdadeira seleção de craques celestes que defenderam a equipe. E nesta segunda-feira (12) o resgate desta história foi feito durante a apresentação de Diego Aguirre como novo técnico do São Paulo.
Ao lado do superintendente de relações institucionais Diego Lugano e com Darío Pereyra na primeira fila no complexo de imprensa do CT da Barra Funda, o comandante uruguaio recebeu as boas-vindas do executivo de futebol Raí.
“Estamos aqui para apresentar o Diego Aguirre. Estou muito feliz e confiante pelo trabalho que ele desenvolverá. Além de ser um técnico atualizado e referendado, esse lado da competitividade é algo que consideramos importante para o São Paulo voltar ao lugar onde merece”, destacou Raí, que teve a opinião compartilhada por Lugano.
“Estou muito feliz pela presença de Aguirre no São Paulo, por iniciar essa nova etapa, esse novo caminho, onde temos a necessidade e a urgência de encontrar o caminho de melhores resultados. É o que a nossa torcida merece. Tomara que com essa mudança a gente consiga encontrar os resultados positivos”, afirmou o ex-zagueiro.
Na sequência, Aguirre concedeu entrevista coletiva e projetou o novo desafio na carreira. “É um prazer estar aqui e ter assinado com São Paulo. Estou feliz, porque é uma oportunidade profissional espetacular. Tenho certeza que faremos um grande trabalho juntos. Ansioso por começar o trabalho e mostrar no campo o futebol que o São Paulo historicamente tem”, disse o treinador, que emendou.
“O fundamental é mostrar competitividade. Temos que mostrar atitude e determinação total para ganhar cada jogo. É a primeira coisa que temos de dar ao time. Depois as coisas do futebol, como jogo, tática e funcionamento, faremos dentro do campo em cada treino. Mas primeira mensagem ao nosso torcedor é que ele se sinta representado pelo time em campo”, completou.
Este será o terceiro trabalho de Aguirre como técnico no futebol brasileiro: em 2015, dirigiu o Internacional e foi campeão gaúcho. Já em 2016, comandou o Atlético-MG, disputou a final do Campeonato Mineiro e avançou até as quartas de final da Libertadores da América – foi eliminado justamente pelo Tricolor.
O comandante, vice-campeão argentino pelo San Lorenzo (ARG) na última temporada, assinou contrato válido até dezembro de 2018. Pela equipe argentina, foi vice-campeão nacional e semifinalista da Sul-Americana, além de ter chegado às quartas de final da Libertadores.
“A diferença entre ganhar e perder é mínima no futebol. Acredito no trabalho. É um desafio muito grande. Quero ganhar e ser campeão. O que melhor do que estar em um time gigante como São Paulo para brigar por esse sonho? Tenho convicção do meu trabalho e é possível que possamos ganhar algo importante”, finalizou.