Antes de a bola rolar na noite da última quinta-feira (13), no Pacaembu, a rodada era favorável ao Tricolor – com os tropeços dos clubes que também lutam para subir na classificação -, e um resultado positivo no San-São poderia distanciar a equipe da zona do rebaixamento. No entanto, o revés para o Santos por 1 a 0 impediu que os comandados de Ricardo Gomes dessem este ‘salto’ na tabela. Por isso, para evitar que isso ocorra na próxima segunda-feira (17) diante do Fluminense, no Rio de Janeiro, o zagueiro Rodrigo Caio quer o foco do elenco exclusivamente nos cariocas.
“As rodadas estão nos ajudando, porque já poderíamos estar em situação ainda pior. E por isso temos que esquecer os adversários e pensar apenas no Fluminense. Tem de vencer, e somar os três pontos o mais rápido possível. Temos que fazer nosso papel independentemente dos outros resultados. Não adianta pensar nos rivais e não ganharmos”, avaliou o defensor, que acrescentou.
“Não vejo o São Paulo inferior a ninguém quando enfrentamos as equipes. Contra o Flamengo, jogamos de igual para igual contra o time que está brigando pelo título. Contra o Santos, foi a mesma coisa, eles tiveram uma chance no primeiro tempo e o lance do gol. Nós tivemos quatro ou cinco chances e não colocamos a bola para dentro, mas só a gente que pode tirar o time dessa situação. Não adianta dar desculpa, é trabalhar sério”, opinou.
Com o revés no clássico, o Tricolor se manteve na 14ª colocação, com 36 pontos. Pela frente, os paulistas terão um adversário que está no sexto lugar, com 46 pontos. “Vestir a camisa do São Paulo é uma cobrança muito grande. Sei o quanto isso representa. Acredito que o momento que a gente vive é ruim, não conseguimos ter partidas regulares, não conseguimos finalizar bem. Isso contribui para a falta de confiança. Quando o time toma um gol, cai muito de rendimento”, afirmou o camisa 3, que emendou.
“Não podemos nos abater pelas críticas para que possamos sair dessa situação. Cada um sabe o que precisa fazer para que possamos ter um final de ano feliz. Nós estamos fazendo tudo que podemos, correndo, nos dedicando, mas nada dá certo. Como você se esforça tanto, dá 100% e não ganha os jogos? É difícil explicar isso. A gente tem de refletir, seguir trabalhando da mesma forma e buscar a reabilitação na próxima partida. Precisamos tirar força da gente para buscar uma vitória e acabar com essa pressão imposta por nós mesmos”, finalizou.