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Depois do Ayrton Senna e do Garrincha, não me lembro de nenhum outro esportista brasileiro que tenha recebido tantas e tão comoventes homenagens durante seus funerais como o técnico Telê Santana.
Ele não era um piloto espetacular como o Senna, que fazia os brasileiros acordarem mais cedo ou aguardarem até de madrugada para terem a chance de aplaudir suas ultrapassagens monumentais nos autódromos do mundo. Também não era aquele malabarista da bola, com seu jeito simples e humilde, que arrebatava a torcida nos campos de futebol com seu gingado e dribles espetaculares, como verdadeiro mágico, alegrando a vida, não apenas dos torcedores do Botafogo, mas de todo o Brasil. |