“Acho que estou provando o meu valor e dando a resposta dentro de campo. O ano está encerrando bem para mim”. As palavras de Sidão durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (22), no CT da Barra Funda, resumem o fim de temporada do goleiro. Cada vez mais seguro embaixo das traves tricolores, o camisa 12 vive boa fase e conquistou a confiança da torcida.
“Consegui provar que não sou um golpe de sorte e joguei em alto nível. O São Paulo é minha casa, minha vida. Sou o titular e vou trabalhar para continuar nesta condição. Graças a Deus, tudo foi superado, mas não tem ninguém comemorando isso no São Paulo, que é muito grande. Ficar na Série A do Campeonato Brasileiro nada mais é do que a nossa obrigação”, afirmou.
O arqueiro chegou ao Tricolor no início da temporada, teve uma sequência na equipe e depois perdeu espaço ao sofrer uma lesão. Após se recuperar, batalhou por uma nova oportunidade e ganhou uma chance com o técnico Dorival Júnior. Há 16 jogos seguidos como titular – desde o dia 20 de agosto, no empate por 1 a 1 com o Avaí, na Ressacada –, Sidão vive o seu melhor momento pelo clube.
“Muita coisa já aconteceu na minha vida. Cheguei a desistir por causa da instabilidade financeira, mas a minha vida é estar dentro do campo, acordando cedo para treinar. Tudo que tinha para ser fracasso ele transformou em sucesso”, disse o goleiro, que durante o bate-papo com os jornalistas também exaltou a torcida são-paulina mais uma vez.
“O que o torcedor fez foi impressionante, impactante. Já estávamos esperando uma postura de invasão, agressão. Eles nos surpreenderam quando decidiram apoiar. Não fizeram muito pelos jogadores, mas sim pelo amor ao clube. A reação que conseguimos foi muito por causa deles”, avaliou o camisa 12, que elegeu o ‘jogo da virada’ do Tricolor na competição nacional.
“Acho que foi o jogo o contra o Sport foi marcante (1 x 0, no Morumbi, com gol de Marcos Guilherme). Estávamos na zona de rebaixamento e saímos com aquela vitória. Falamos no vestiário que não voltaríamos mais para o grupo dos piores. O ano de 2017 foi atípico. Cumprimos nossa obrigação de evitar a queda. Algumas coisas precisam mudar, e já estamos conversando também sobre mudança de atitude”, finalizou.