Sete duelos com o Santos para recordar!

Sete duelos com o Santos para recordar!

Calendário 11/10/2016 - 10:00

Adversários na próxima quinta-feira (13), às 21h (de Brasília), pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2016, São Paulo e Santos protagonizaram grandes confrontos na história dos clubes. Abaixo, para esquentar o San-São que será disputado no Pacaembu, o site oficial do Tricolor lista algumas memoráveis partidas contra o rival da Baixada Santista. Os épicos duelos no clássico contam com goleadas, atuações marcantes e conquistas diante do Santos.

1933

Em 1933, o profissionalismo foi oficialmente adotado, e uma partida do São Paulo inaugurou a nova era do futebol brasileiro. A primeira peleja dessa nova fase aconteceu no dia 12 de março daquele ano, e – claro – não podia deixar de ser uma goleada para ficar bonito na história: 5 a 1 sobre o Santos, na Vila Belmiro. Na ocasião, o Tricolor bateu os santistas com gols de Friedenreich, Araken Patusca (2) e Waldemar de Brito (2).

1944

No Pacaembu, o São Paulo aplicou a maior goleada da história do clube no rival Santos: um inesquecível 9 a 1, em jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1944. Em verdade, naquele dia, o Tricolor marcou 23 gols na equipe praiana, pois os aspirantes, na preliminar, também golearam o adversário impiedosamente: 14 a 0! Nunca se viram tantos gols assim na capital paulista até hoje!

Tudo começou muito bem. No tradicional confronto preliminar, envolvendo os aspirantes das duas equipes, o Expressinho Tricolor passou por cima do oponente com estrondosos 14 gols, anotados por Yeso (6), Teixeirinha (2), Américo (2), Ministro (2), Leopoldo (2). Ou seja, toda a linha de frente do time anotou no mínimo dois tentos no confronto.

O profissional, contudo – e talvez pela goleada inicial ter mexido com o brio santista – começou o jogo perdendo. Aos 13 minutos, Soler bateu uma falta com precisão no gol de King. Mas o Tricolor acordou e bateu o rival com gols de Pardal (2), Remo (2), Tim (2), Luizinho (2) e Sastre. Talvez a torcida são-paulina tenha deixado o Municipal um tanto quanto desgostosa por não ter sido alcançada a dezena, mas nove estava de bom tamanho.

1963

O dia 15 de agosto de 1963 certamente está gravado na memória dos torcedores são-paulinos da velha guarda, assim como está marcado na história do clube. Foi nesta data, no Pacaembu, que o Santos então comandado por Pelé desistiu do jogo após ver o São Paulo balançar as redes quatro vezes antes que o cronômetro pudesse registrar dez minutos do segundo tempo.

O São Paulo goleava o Santos por 4 a 1, quando a equipe praiana fez o famoso ‘cai-cai’ e desistiu do duelo.  A partida foi suspensa aos oito minutos do segundo tempo, depois das contusões de Pepe e Dorval, pois o Santos não tinha mais o número mínimo de jogadores para o confronto. Na ocasião, Pelé e Coutinho haviam sido expulsos no primeiro tempo após o terceiro gol são-paulino, além de Aparecido, que alegou estar machucado para não retornar para a etapa complementar.

1980

Com mais de 60 mil pagantes nas arquibancadas, no dia 19 de novembro de 1980, São Paulo e Santos se enfrentaram no Morumbi pelo segundo jogo da final do Campeonato Paulista. Em vantagem no placar agregado após vencer o primeiro jogo da decisão por 1 a 0, o Tricolor repetiu o marcador e garantiu o seu 12º título estadual.  Conforme o regulamento do torneio daquele ano, o San-São foi definido a partir do campeão do primeiro turno da competição (Santos) e o clube que garantiu o título do segundo turno (São Paulo).

No segundo jogo da decisão, o técnico Carlos Alberto Silva escalou o time são-paulino com Waldir Peres; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Renato (Alexandre Bueno, 32’/2) e Heriberto; Paulo César, Serginho (Assis, 32’/2) e Zé Sergio. Com gol de Serginho Chulapa, o São Paulo bateu o rival por 1 a 0 – mesmo placar da vitória na partida de ida – e ergueu a taça.

1993

Inspirado, Palhinha comandou a goleada do Tricolor sobre o Santos por 6 a 1 pelo Campeonato Paulista de 1993, no Morumbi. O jogador balançou as redes três vezes e ditou o ritmo do triunfo são-paulino, que ainda contou com os gols de Cafu, Pintado e Raí. O San-São daquele ano, porém, marcou uma data triste para a torcida do São Paulo: multicampeão e eterno camisa 10, Raí se despedia do São Paulo e seguia para Paris Saint Germain, da França.

O próprio ‘Terror do Morumbi’ fez questão de dar um show a parte e participou de todos os gols do clássico, além de deixar a sua marca. Em sua primeira passagem pelo Tricolor, Raí conquistou a Bi-Libertadores(92/93), o Mundial (92), o Campeonato Brasileiro(91) e o Campeonato Paulista(89/91/92).

2000

Foi diante do Santos que Rogério Ceni anotou um dos mais belos e importantes gols de sua vitoriosa carreira. Na decisão do Campeonato Paulista de 2000, o M1TO cobrou falta com perfeição e marcou o primeiro gol do Tricolor na final – que mais tarde com o empate por 2 a 2, na volta, daria o título estadual daquele ano ao time são-paulino. A batida foi perfeita! A bola passou pela barreira e, com estilo, explodiu no travessão antes de ultrapassar a linha e bater o goleiro Carlos Germano, que nada pôde fazer.

No jogo de ida, que terminou com vitória do São Paulo por 1 a 0 com gol de França, o Tricolor atuou com Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Maldonado, Vágner, Raí (Fabiano) e Marcelinho Paraíba (Sandro Hiroshi); Edu (Souza) e França. Já os santistas foram escalados com Carlos Germano, Baiano, André Luís, Claudiomiro e Rubens Cardoso; Ânderson Luís, Rincón, Valdo e Robert (Eduardo Marques); Valdir (Dodô) e Caio (Deivid). Técnico: Giba.

Na volta, novamente no Morumbi, o então técnico são-paulino Levir Culpi montou a equipe com: Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Maldonado, Vágner, Marcelinho Paraíba e Raí (Fabiano); Edu (Carlos Miguel) e Evair (Sandro Hiroshi). Além do gol do M1TO, Marcelinho Paraíba balançou as redes e contribuiu para a conquista do troféu do Paulistão.

2009

Pelo Campeonato Brasileiro de 2009, na Vila Belmiro, os rivais protagonizaram um San-São de sete gols. Melhor para o Tricolor, que marcou quatro vezes. Porém, quem abriu o placar foi o Santos, com o atacante André, logo aos seis minutos de jogo. Hernanes, com um golaço de fora da área, deixou tudo igual. Rodrigo Souto, para o Santos, e Washington, para o São Paulo, empatariam o clássico em 2 a 2 no primeiro tempo.

Na etapa final, Jorge Wagner colocou o Tricolor na frente, mas Robson deixou tudo igual novamente. E foi neste momento que surgiu a estrela do goleiro Rogério Ceni. No lance seguinte após os santistas empatarem o jogo em 3 a 3, o camisa 01 mostrou categoria em cobrança de falta e definiu o clássico na Baixada Santista: 4 a 3 para o São Paulo. O gol do goleiro mereceu destaque: o time inteiro do rival estava dentro da área para tentar impedir o tento do arqueiro, com nove jogadores na barreira, e mesmo assim o capitão deixou a sua marca!

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