Gabriel Allan (de Currais Novos-RN), Josué Henrique (de Entre
Rios-BA), Luiz Henrique (de Ituaçu-BA) e William (de São Paulo-SP)
ganharam uma chance com a qual milhares de garotos de todo o Brasil
sonham e que muito poucos conseguem alcançar. O quarteto foi
escolhido para treinar durante uma semana no CFA Laudo Natel, em
Cotia, e ser avaliado pelos profissionais da base Tricolor.
A oportunidade veio após os jovens participarem do Pnera,
projeto apoiado pelos ex-jogadores Zico e Ronaldo, uma iniciativa
que visa descobrir talentos entre 10 e 18 anos (apenas meninos). A
cada etapa, dois garotos são escolhidos – um por votação popular e
outro por escolha de uma comissão do site -, e então os jovens
passam por uma semana de treinos e avaliações em grandes clubes da
Série A do Campeonato Brasileiro, tendo chances de serem integrados
à equipe caso passem pela avaliação dos profissionais.
Acompanhados pelos pais, os garotos chegaram ao CFA na última
segunda-feira e no primeiro dia conheceram a filosofia do clube, as
instalações e foram submetidos aos exames médicos. No dia seguinte,
começaram os trabalhos em suas respectivas categorias, atividades
que seguem até a sexta-feira, quando devem receber o resultado das
avaliações.
“É uma oportunidade e tanto pra gente que sonha ser jogador de
futebol. A estrutura do clube é muito boa e fomos muito bem
recebidos. Espero que eu possa ser aprovado e continuar aqui no São
Paulo”, afirma William, de 14 anos.
Josué, 13 anos, é da cidade de Entre Rios, na Bahia, e nunca
havia andado de avião antes. Impressionado com as novidades, o
jovem espera também impressionar os profissionais são-paulinos
dentro de campo para que possa defender o São Paulo, clube do
coração do garoto.
“Meu pai se esforçou muito para me ajudar com o vídeo e muita
gente votou em mim. Estou gostando muito daqui, os garotos estão me
recebendo muito bem e gostaria de ficar, pois meu ídolo é o Rogério
Ceni”, completa.
Mas para serem aprovados os jovens terão que mostrar muita coisa
dentro de campo. Eles passam exatamente pelo mesmo critério que
qualquer atleta em testes no clube, como explica o coordenador
técnico Marcelo Lima.
“São quase dez mil garotos todo o ano que passam por avaliações
no São Paulo, e os critérios não serão diferentes com esses
garotos. São analisadas as variantes técnica, tática e física, como
pesos diferentes. Para passarem, eles precisam estar acima da média
dos nossos atletas. Eles tiveram uma chance muito rara, agora
depende deles”, diz.
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