Em parceria com a GSSI (Gatorade Sports Science Institute), o Tricolor promoveu nesta sexta-feira (29) o Teste do Suor no elenco, que terá a partir de agora uma preparação física individualizada após as avaliações dos efeitos da nutrição e da hidratação no organismo.
Nesta manhã, no Centro de Treinamento da Barra Funda, em ação integrada com a preparação física, a fisiologia e a nutrição, os jogadores realizaram o teste durante as atividades de campo. No procedimento, a equipe da marca de isotônico e os especialistas pesaram os jogadores, coletaram a urina dos tricolores e aplicaram adesivos nas coxas, nas costas e no peito dos atletas.
“Os resultados serão analisados no laboratório, e com esta analise faremos o monitoramento nos atletas. Esta avaliação permitirá que a nutricionista consiga individualizar a reposição hídrica dos jogadores nos treinamentos”, explicou o coordenador cientifico Altamiro Bottino.
Com os equipamentos, os comandados de Diego Aguirre suaram a camisa durante a avaliação da resistência aeróbia – importante ferramenta que determina o nível da capacidade individual e exige bastante esforço físico dos são-paulinos. No gramado, sinais sonoros determinavam o ritmo da atividade, enquanto o jogador tinha que alcançar a marca antes do ‘apito’.
Na pausa para a hidratação, os atletas tinham que seguir as recomendações dos profissionais da fisiologia e tinham garrafas personalizadas com água ou isotônico. Após o treino, os tricolores foram pesados novamente e tiveram o suor coletado.
Com os resultados, os membros da comissão técnica do clube poderão avaliar a quantidade de sais minerais perdidos durante a atividade física e, assim, personalizar a hidratação e a nutrição para a sequência da temporada, já que a perda de suor em excesso e a reposição inadequada podem prejudicar o desempenho do jogador.
“Com as dosagens dos eletrólitos, conseguiremos fazer a reposição adequada dos atletas com alimentação, água e isotônicos”, afirmou a nutricionista do São Paulo, Larissa Aguiar. “A coleta de dados nos fornecerá informações importantes para as intervenções na rotina dos jogadores”, acrescentou o fisiologista Marco Aurélio Melo.