“Saio satisfeito porque assumimos a liderança, e alguns jogadores melhoraram”

Após ser derrotado pela Ponte Preta (1 x 0) no último final de
semana, em Campinas, o Tricolor conseguiu se reabilitar na
temporada e bateu o Mogi Mirim por 2 a 0 na noite desta terça-feira
(1º de março), no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. O resultado
positivo e a forma como a equipe reagiu positivamente animaram o
técnico Edgardo Bauza, que valorizou o confronto válido pela
terceira rodada do estadual – ‘atrasado’ para a participação do
clube na Libertadores da América.

“Gostei, como no outro jogo (apesar do revés, em Campinas), acho
que voltamos a jogar bem. Controlamos a partida, o rival, tivemos
chances, mas não fizemos isso no outro jogo. Saio satisfeito porque
assumimos a liderança do grupo, e alguns jogadores melhoraram,
gostei disso também”, avaliou o treinador são-paulino, que avaliou
a postura do time neste início de 2016.

“Estamos buscando uma identidade. Hoje, somos uma equipe
organizada, que já tem um esquema tático para jogar. Vamos ter que
agregando coisas para melhorar, não apenas no sistema na equipe.
Nossos últimos jogos, a equipe criou jogadas de gol, mas temos que
acreditar mais para que a equipe seja mais sólida. Quanto a
identidade: definiria como organizada e equilibrada”, opinou.

Vale lembrar que a partida estava marcada para o dia 11 de
fevereiro, mas foi adiada porque o Tricolor iria disputar a
primeira fase da competição continental contra o Cesar Vallejo, do
Peru. Agora, todas as equipes da chave têm o mesmo número de jogos:
sete. A Ferroviária também detém 13 pontos, mas o São Paulo leva
vantagem nos critérios de desempate. No próximo sábado (5),
novamente na capital paulista, o time são-paulino enfrentará o São
Bernardo.

Durante a conversa com os jornalistas, Patón também falou sobre
as variações táticas que pode utilizar nos próximos jogos para
fortalecer o Tricolor e ter mais opções. “Na última partida, que
perdemos, terminamos com quatro atacantes. Obviamente, há formas
diferentes de jogar. Não descarto a possibilidade de jogar com três
zagueiros. Os sistemas são secundários. O mais importante são os
jogadores. Se eu tiver que trocar, eu vou trocar, sem problemas”,
acrescentou o comandante, que definirá a formação da equipe jogo a
jogo.

“Em cada partida que temos, vamos elegendo os que estão
melhores, porque analisamos desgastes físicos, problemas que podem
ter. Não sabemos como vão chegar ao próximo treinamento. Hoje, não
sei como vamos jogar contra o River Plate-ARG (pela Libertadores,
em Buenos Aires, no dia 10). Tenho que ver os que estão melhores
para armar a equipe”, finalizou o experiente treinador
argentino.