Assim como o elenco, o técnico Rogério Ceni lamentou o revés para o Corinthians (3 x 2) no agitado clássico disputado neste final de semana pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro de 2017. Durante a coletiva de imprensa, o treinador avaliou o Majestoso que teve gols de Romero, Gilberto, Gabriel, Jadson (pênalti) e Wellington Nem.
“O Corinthians é bem treinado, está entrosado, mas tem uma diferença importante: confiança. Nós cometemos um número maior de erros. Acho que foi essa a diferença do placar. Uma equipe que quer brigar pelo título tem que manter entre 80 e 100% de aproveitamento em casa, só que precisa bater ao menos 50% fora para brigar por uma posição melhor. Estamos perdendo em detalhes bobos. Hoje, novamente, por erros comuns”, opinou o comandante, que emendou.
“Não fomos tão felizes na forma de marcar. Tem que corrigir. Os jogadores não fazem sempre o seu melhor. Hoje os erros se ressaltaram um poucos mais. Não tomamos nenhum gol em casa e perdemos duas derrotas com placar simples de 1 a 0. A equipe não deixou de ser coesa por hoje. Vinha superbem com a linha de três zagueiros, não mudamos nada. Hoje perdemos um jogo por 3 a 2”, disse.
Para encarar o arquirrival, o técnico Rogério Ceni não contou com os lesionados Buffarini, Morato, Wesley, Araruna, João Schmidt, Thiago Mendes e Maicosuel, além de Rodrigo Caio e Cueva que estão com suas respectivas seleções. Assim, com Douglas e Gilberto entre as novidades, o time são-paulino foi escalado com Renan Ribeiro; Douglas, Lucão e Maicon; Marcinho, Jucilei, Éder Militão, Cícero e Júnior Tavares; Gilberto e Pratto.
“Além dos três zagueiros, colocamos três homens no meio de campo para bloquear toda e qualquer ação do Corinthians. Na frente, dois atacantes. Com as chegadas do Cícero e do Militão, a gente apostava em se defender bem e sair para marcar o gol. Nós tínhamos oito jogadores com mais de 1m80 em campo. Tomamos o gol, mas conseguimos empatar o jogo, que estava controlado. E aí nós erramos acima do normal para quem quer vencer um clássico. Muitos erros primários”, acrescentou Rogério, que na segunda etapa promoveu as entradas de Bruno, Wellington Nem e Thomaz.
“Para o segundo tempo, eu já tinha planejado avançar um jogador na função de camisa 10, mas o segundo gol do adversário mudou o panorama. Sobre os camisas 10, um está na seleção peruana (Cueva), e o Maicosuel não está com ritmo para aguentar 90 minutos. A escalação inicial foi uma opção para se defender. Cícero e Militão sabem conduzir a bola… Claro que não são camisas 10, mas podem fazer isso… O segundo gols atrapalhou”, finalizou.