Segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro com 22 gols sofridos em 22 jogos (média de um gol por jogo), o São Paulo segue com a característica das últimas campanhas na competição, já que teve a defesa menos vazada nas edições de 2006 e 2007 e a segunda melhor em 2008.

Mas desde a recuperação do goleiro Rogério Ceni, que não atuou no primeiro turno devido a uma fratura no tornozelo esquerdo, a defesa são-paulina está ainda melhor. O camisa 1 tricolor sofreu apenas um gol nos três jogos do returno (contra Fluminense, Atlético-PR e Palmeiras) e tem média de 0,33 por partida.

A média de Rogério é abaixo até da que foi alcançada pelo Tricolor no título de 2007, no qual a defesa se consagrou como umas das melhores da história da competição. Naquela ocasião o time sofreu 13 gols em 34 rodadas até levantar o troféu após vencer o América-RN por 3 a 0, no Morumbi. O São Paulo sagrou-se pentacampeão nacional com quatro rodadas de antecedência e uma incrível média de 0,38 gol sofrido por partida.

Nos últimos quatro jogos daquela campanha, no entanto, já com o título assegurado, a equipe atuou praticamente com jogadores reservas e sofreu seis gols. A média final da competição continuou excelente, mas subiu para 0,5 (19 gols em 38 jogos).

O goleiro Rogério Ceni sai satisfeito sempre quando não leva gol, mas avalia que o objetivo da equipe não pode ser colocado atrás de suas metas como goleiro. “Qualquer goleiro entra em campo sempre para sair sem levar gol, é ótimo para nós. Mas acima de tudo o que vale é o resultado do jogo e não o número de gols sofridos. Prefiro levar gols e sair vencedor, pois só com vitórias chegaremos a mais um título brasileiro”, ressaltou o camisa 1.

Rogério voltou ao time na vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense. Ele também não levou gol no clássico contra o Palmeiras