No final de junho de 1993, Rogério Ceni estreou sob a meta são-paulina. Com a camisa 1, o goleiro defendeu o Tricolor no Torneio Santiago de Compostela, na Espanha, e ajudou o time a superar o Tenerife por 4 a 1 na estreia, tendo ele, inclusive, defendido um pênalti no decorrer da partida.
Dois dias depois (27), no jogo final da competição, o São Paulo enfrentou o River Plate, da Argentina, e empatou em 2 a 2. A decisão acabou nos pênaltis, onde brilhou a estrela, de futura grande magnitude, de Rogério, que defendeu outra cobrança e garantiu o primeiro troféu da bem-sucedida carreira que ali despontava.
De lá, para cá, 18 títulos oficiais e outros tantos amistosos, mais de uma centena de gols marcados (131), mais de um milhar de partidas disputadas com o manto são-paulino (1237) e quase uma dezena de recordes mundiais.
E, agora, um reinício. Uma nova fase que, com o peso de toda a história pessoal adquirida no quarto de século de relacionamento com o Tricolor, em pouco pode ser comparada com aqueles dias de junho de 1993, salvo pelo fato de que, tal como há quase 24 anos, Rogério Ceni, em 2017, percorreu o mesmo caminho da vitória:
Em um torneio amistoso e eliminatório no exterior, a Florida Cup, Rogério Ceni conquistou o primeiro título como treinador, justamente na segunda partida que chefiou, e também nos pênaltis.
Simbólico. Apenas simbolismo. Mas nada combina melhor com Rogério Ceni, o ícone de toda uma imensa geração de são-paulinos mundo afora.