Apesar de jovem – apenas 22 anos -, Rodrigo Caio tem postura de
um verdadeiro líder e capitão. Por isso, de cabeça erguida e com
disposição para representar o elenco, o camisa 3 concedeu coletiva
de imprensa nesta terça-feira (24) – após a reapresentação do grupo
no Centro de Treinamento da Barra Funda – e avaliou a situação da
equipe na temporada. Apesar do revés no clássico, o Tricolor se
manteve no G-4 do Campeonato Brasileiro e segue na disputa por um
lugar na Libertadores da América de 2016.
“Temos plena consciência do que apresentamos no domingo e do que
faltou no jogo. Precisamos mudar totalmente a nossa postura, porque
só assim daremos a volta por cima. Essa camisa é grande, tem muita
história e não fizemos nosso melhor em campo. Não podemos também
falar que está tudo errado. Não é por causa de uma derrota que
ninguém presta mais. Estamos a dois jogos de conquistar uma vaga na
Libertadores, que seria muito importante para o clube”, afirmou o
defensor, que completou.
“Foi um ano muito difícil, mas temos o objetivo que é a
Libertadores. Vamos atrás disso. Domingo foi um dia para esquecer,
precisamos levantar a cabeça e pensar na partida contra o
Figueirense. Não digo que vai salvar o ano, mas vai lavar a nossa
honra. O São Paulo gosta dessa competição (Libertadores). A derrota
foi humilhante para nós também. Ninguém sofre mais do que a gente.
Sabemos o que precisamos mudar. Além do comportamento, precisamos
melhorar taticamente e tecnicamente. Essa vaga na Libertadores
salvaria um ano muito ruim do São Paulo”, acrescentou.
Durante a conversa com os jornalistas que cobrem o dia a dia do
clube, Rodrigo Caio também afirmou o que espera do grupo para ver o
time reagir nesta reta final de competição, já que a equipe depende
apenas de si para assegurar um lugar no torneio continental. Após
encarar o Figueirense no final de semana, o Tricolor se despedirá
da edição deste ano do Brasileiro diante do Goiás, fora de
casa.
“Cada jogador deve ter sua consciência. Quando você deita a
cabeça no travesseiro, sabe o que faz de bom e o que faz de ruim.
Quando não vou bem, me cobro muito, fico muito triste, não tem
família, não tem amigos, ninguém consegue tirar essa tristeza. É só
trabalhando, buscando a melhora. Cada um sabe o que precisa
evoluir”, avaliou o marcador, que emendou.
“Futebol é coletivo, a gente não está jogando tênis, que só
depende de você mesmo. No futebol, você depende dos 11 que jogam e
até dos que estão no banco. Todos precisam se comprometer, querer
vencer sempre. Quando um ou outro não corre, não sofre, não sente,
isso prejudica um pouco. Espero que cada um reflita, coloque na
cabeça o que precisa melhorar para o grupo voltar a vencer”,
finalizou.