Calendário 12/08/2009 - 00:00

Com a consolidação cada vez maior do sistema 3-5-2 no comando do técnico Ricardo Gomes, o São Paulo pode dar mais liberdade a alguns atletas, como vem acontecendo com os volantes. Richarlyson e Hernanes têm permissão para subir ao ataque sempre que o jogo permitir.  


 


E essa maior liberdade, principalmente do camisa 20, ficou visível nas últimas partidas. Frente ao Goiás, logo no começo do jogo o atleta teve uma ótima chance quando acertou um belíssimo chute no travessão. Mas os torcedores que não esperem que isso venha sempre a acontecer, já que Richarlyson lembra: sua primeira função é marcar.


 


“Com a posse de bola, temos liberdade pra nos movimentar ocupando espaços deixados pelos outros, tanto é que nos últimos jogos tive mais chances do que nos outros jogos. O Ricardo vem gostando disso, mas acima de tudo tenho que saber que minha primeira função é a marcação”, avisou.


 


Conhecido pela sua polivalência, ele não tem mais atuado improvisado, mas se mantém com características de muita força tanto na marcação quanto no apoio ao ataque. Segundo ele, isso é fruto das orientações que o treinador Ricardo Gomes dá visando a continuidade do crescimento são-paulino.


 


“O Ricardo pede pra gente sempre procurar olhar o jogo de frente. Tenho a função de sustentar o trio defensivo quando o time for atacado e quando estivermos com a bola, estar mais próximo dos dois do meio-de-campo. Ele quer que todos participem do jogo para o time ficar mais compacto, e dessa forma tenho tido mais liberdade, não só eu como todos os jogadores”, afirmou.


 


Há seis jogos consecutivos, Richarlyson tem reeditado a dupla mais que vencedora do Tricolor em 2007. Naquele ano, tanto ele quanto Hernanes receberam prêmio como melhores volantes do Campeonato Brasileiro. Apesar de não gostar de comparações com o passado, o camisa 20 valoriza a parceria com o camisa 10 e espera que o ano tenha o mesmo final feliz daquela temporada.


 


“Não gosto de comparações, mas é notório que tem acontecido mais um bom momento. Tenho reeditado a dupla com o Hernanes, tem dado certo e estou muito feliz pela parte da confiança, que está de volta. O mais importante nesse momento é que tenho reinventado meu futebol. Se acontecer como foi em 2007 vou ficar muito feliz, porque tive prêmios individuais e a convocação para a seleção. Espero que as coisas possam novamente acontecer por esse caminho e eu consiga voltar à defender o Brasil”, completou.

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