O técnico Rogério Micale, que acompanhou de perto as atividades do elenco nesta quarta-feira (2) no Centro de Treinamento da Barra Funda, reencontrou um amigo especial: Rodrigo Caio. Juntos, zagueiro e treinador conquistaram a inédita medalha de ouro para o futebol brasileiro nos Jogos Olímpicos. Os dois puderam conversar e relembrar momentos marcantes da Olímpiada do Rio de Janeiro.
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“Foi muito bacana este reencontro, porque pudemos recordar momentos especiais que tivemos na Olímpiada. Admiro muito o Micale como treinador e pessoa. Vivemos momentos marcantes que ficarão para sempre na minha memória. Estou muito feliz de poder reencontrá-lo, e espero que ele tenha ainda mais sucesso na carreira, porque é um profissional que merece”, afirmou Rodrigo Caio, que foi elogiado pelo comandante.
“O Rodrigo é um cara que extrapola qualquer relação entre jogador e treinador. Nos tornamos amigos com uma cumplicidade muito grande. Gosto do Rodrigo, gosto de estar junto e conversar com ele, porque é um garoto com a cabeça muito boa. Ele é extremamente profissional, um verdadeiro líder e tem muita qualidade. É até difícil explicar. Mas é sempre um prazer encontrar pessoas como ele”, avaliou o treinador, que emendou.
“Ele é um profissional sério e exemplar. Absorve muito bem as orientações, exerce com excelência tudo que é proposto e tem bastante técnica, além de cumprir bem a parte tática. Na seleção, o Rodrigo era um dos líderes do grupo, ajudava nas tomadas de decisões e sempre se colocou muito bem com as suas ideias em prol da equipe”, acrescentou.
Com Micale, Rodrigo Caio viveu a última etapa no seu processo de formação desde as categorias da base. Presente em todo o projeto olímpico, o camisa 3 cresceu profissionalmente e iniciou uma novo processo na sua carreira após os Jogos Olímpicos: agora, como jogador da Seleção Brasileira principal. E de acordo com o próprio defensor, o trabalho desenvolvido com o treinador neste período também reforçou o seu aprendizado e rendeu mais experiência.
“Foram momentos felizes ao lado do Micale. No começo, foi até complicado, porque eu jogava como volante e a concorrência era grande. Mesmo assim, ele sempre conversava comigo. Depois, nas últimas convocações antes da Olímpiada, me firmei como zagueiro e tive a certeza de que valeu a pena esperar pela oportunidade. Felizmente fizemos uma grande campanha, foi um momento único e que está marcado na minha vida. Aprendi muito com o Micale. Não só dentro de campo, mas como homem também. E espero que este crescimento, com o trabalho realizado no São Paulo desde garoto, seja cada vez maior”, finalizou.