Clássico que poderá definir os rumos do Tricolor nesta reta
final de Campeonato Brasileiro de 2014, o duelo contra o Palmeiras
representa um momento importante na temporada do zagueiro Edson
Silva. Foi no Choque-Rei do primeiro turno (2 x 1), no Pacaembu,
que o camisa 21 estreou na competição nacional deste ano e iniciou
a sua reviravolta na equipe.
De opção para o setor, o marcador se tornou o dono da posição e
ganhou a confiança do técnico Muricy Ramalho. E muito disso passou
pelo triunfo sobre o arquirrival no dia 17 de agosto. “Foi um
momento que representou muito para mim, porque comecei a me firmar
no time e mostrar o meu potencial este ano naquele jogo. Pude
provar para todos que tinha condições de ser titular do São Paulo”,
recorda.
Na ocasião, Edson Silva herdou a vaga do lesionado Antonio
Carlos, agarrou a oportunidade e desde então não saiu mais do time.
“Um jogo antes, pela Copa do Brasil (diante do Bragantino), eu fui
titular, mas nossa equipe acabou eliminada. Mas, no jogo seguinte o
Muricy confiou em mim e me deu mais uma oportunidade. Felizmente
consegui fazer um grande jogo e, aos poucos, fui me firmando cada
vez mais. Por isso, reencontrar esse clássico me deixa muito feliz,
porque sei o quanto representa na minha carreira”, revela.
Vivendo a sua melhor fase no futebol, Edson Silva caiu nas
graças do torcedor e se tornou uma das importantes peças no sistema
defensivo do São Paulo. De lá pra cá, com lesões e suspensões dos
companheiros, o camisa 21 teve a oportunidade de atuar com todas
‘as combinações possíveis’. E, mesmo assim, deu conta do recado e
demonstrou estar entrosado com todos.
Nesse período, Antonio Carlos, Rafael Toloi, Paulo Miranda e
Lucão dividiram a defesa com o xerifão. Neste domingo (16), com a
fratura no pé do jovem Lucão e o retorno de Rafael Toloi,
recuperado de lesão, Edson trocará novamente o seu parceiro de
zaga. No entanto, confiante, o marcador espera tirar de letra mais
uma vez e dar conta do recado.
“Nosso time está bem servido na posição. Tive a oportunidade de
jogar com todos, e nunca tive dificuldade. E acredito que se
perguntarem para eles, meus companheiros irão dizer que também não
tiverem restrições. Então, isso mostra que o nosso entrosamento é
muito bom. Não só na defesa, mas com o time todo. Quem entra na
equipe tem sempre a missão de desempenhar um bom papel e dar
alegrias ao torcedor”, acrescenta o defensor, que espera uma
partida complicada no Morumbi.
“Como todo clássico, não tem favorito. Mesmo em casa, sabemos
que eles têm condições de brigar de igual para igual. O futebol
está muito nivelado e, por isso, acredito que teremos dificuldades.
Temos que impor nosso ritmo de jogo e não deixar espaços para sair
com um resultado positivo”, finaliza.