A queda de desempenho do São Paulo no segundo turno do Campeonato Brasileiro é motivo de muita insatisfação dentro do grupo tricolor. Após a derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, neste domingo (2), na Arena Condá, o técnico André Jardine e o elenco são-paulino falaram sobre o mau resultado em Chapecó e já fizeram projeções para a próxima temporada.
“Não tivemos um rendimento desejável e ficamos pouco tempo com a bola, principalmente no primeiro tempo. Criamos chances, mas tivemos um desempenho abaixo. A conversa no intervalo foi para aumentar a posse de bola, ter mais o controle da partida. O time conseguiu isso nos minutos iniciais do segundo tempo, mas depois do gol sofrido encontrou dificuldades”, analisou Jardine.
“Temos conversado muito internamente sobre os problemas que tivemos durante o ano. Vamos procurar soluções. A dificuldade de fazer gol é um problema, sim. Vou trabalhar muito para o time produzir mais, criar mais e, consequentemente, fazer mais gols. Tenho plena confiança de que, pela metodologia de treinamento pesado que vou implantar, vou conseguir fazer com que o São Paulo seja mais agressivo, mais competitivo, com chances de ser campeão em todas as competições. Todos queremos um São Paulo diferente e lutarei por isso”, completou o treinador.
Na entrevista coletiva após a partida deste domingo, André Jardine foi questionado sobre seu método de trabalho a partir da próxima temporada e aproveitou para fazer projeções para 2019.
“Eu tenho uma percepção de treinamentos e convicções próprias, com alta intensidade e nível de competitividade enorme em cada trabalho feito, em cada treino realizado, então a partir de 2019 o grupo vai perceber, vai ter um choque. A cobrança vai ser muito forte, a competitividade nos treinos vai ser diária. Quem não estiver preparado não vai jogar”, afirmou.
“Eu e a diretoria não teremos férias praticamente. Vamos ter contato diário, porque todos nós queremos um São Paulo superior ao que foi em 2018, assim como em 2018 já foi superior a 2017. Mas é pouca coisa ainda. A torcida não está satisfeita e nós também não. Vamos trabalhar muito, desde já, para 2019 ser diferente”, complementou o comandante.
O volante Hudson, que encerrou o ano como capitão da equipe, teve discurso similar ao do treinador quando fez um balanço da temporada de 2018 do Tricolor.
“Apesar do crescimento em relação ao ano passado, terminar o ano sem título não nos agrada. Ficamos devendo. Estamos de volta à Libertadores, mas queríamos mais. Vamos lutar e trabalhar muito para termos um crescimento ainda maior em 2019”, disse Hudson.