Multicampeão pelo Tricolor e presente em um dos momentos mais vitoriosos do clube, o ex-lateral-esquerdo Junior também estará no jogo dos sonhos, que será disputado no dia 11 de dezembro, no Morumbi, e celebrará a incrível trajetória de 25 anos do M1TO vestindo as cores do São Paulo com a presença de campeões mundiais de 92, 93 e 05. Assim como todos que estarão no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o ex-jogador festejou a oportunidade de reencontrar os ex-companheiros e poder participar do evento que ficará eternizado na memória de cada são-paulino.
“É uma honra poder participar de um evento grandioso como este, do nosso eterno Rogério Ceni, que dispensa comentários. Como torcedor e expectador do bom futebol, sei que será uma grande festa. Ele representa muito para o futebol mundial, como pessoa e atleta, e é uma honra estar ao lado do nosso grande ídolo. Por tudo que ele fez pelo São Paulo e para o futebol, o Rogério ficará eternizado no clube”, afirmou.
No período em que esteve no Tricolor, Junior disputou 198 jogos – com 116 vitórias, 48 empates, 34 derrotas e 11 gols marcados – e participou de um momento marcante da equipe são-paulina. Foi campeão do Campeonato Paulista, da Libertadores da América e do Mundial em2005, e do tricampeonato Brasileiro, em 2006, 2007 e 2008.
“O Rogério foi importantíssimo em todas estas conquistas. Nas preleções, ele sempre tinha palavras sabias e confortantes. Ele não tem só o dom de ser um atleta do futebol, ele tem o dom da palavra e, assim, contagiava o ambiente. Foi marcante jogar ao lado dele”, acrescentou o lateral, que recordou alguns momentos ao lado do camisa 01.
“Ele tem esta postura de capitão, mas sempre brincava com todos do grupo. Fora de campo, lembro de vários momentos engraçados ao lado dele, do Zé Luis e do Jorge Wagner (risos). O Rogério sempre foi muito humilde e gostava de jogar cartas com a gente. Ele também era bom em alguns jogos de computador (risos)”, revelou o ala.
De acordo com Junior, o grande legado ao M1TO foi o seu profissionalismo, que serve de exemplo para todos até hoje. “Particularmente, acredito que o profissionalismo dele ficará marcado. Sei que muitas pessoas falam sobre os gols e as defesas que ele fez, mas a maneira profissional como ele encarava os treinos era um espelho para o elenco. Se o treino era às 9h, ele chegava às 8h. Sempre. E se um dia alguém quiser chegar perto do patamar dele, terá que se dedicar muito. Gols e títulos foram consequência de todo o trabalho dele. Por isso, hoje, ele tem o respeito do clube”, finalizou.