“Não temos uma sequência e isso é normal (desconfiança).
Precisamos ter uma sequência para ter mais tranquilidade e tirar
essa desconfiança”. As palavras do meio-campista Wesley durante a
coletiva de imprensa desta sexta-feira (18), no Centro de
Treinamento da Barra Funda, mostram que o elenco são-paulino quer
emplacar uma sequência positiva no Campeonato Brasileiro para
manter a briga por uma vaga na Libertadores da América de 2016.
Apesar de empatar em casa com a Chapecoense (0 x 0) na última
quinta-feira (17), o Tricolor entrou novamente no G-4 ao superar o
Flamengo na tabela de classificação. “Esta oscilação é normal no
Brasileiro. O Flamengo perdeu de 2 a 0. É um exemplo, assim como
com outros times. O quanto antes buscarmos afirmação, é melhor.
Lutamos no dia a dia e estamos empenhados para dar ao máximo. Muito
se fala sobre título, porque tudo pode acontecer”, avaliou o camisa
19, que completou.
“Uma sequência ruim permite o pessoal encostar. Agora estamos
buscando a Libertadores. Estamos no G-4 e esperamos seguir assim
para ter um final de ano feliz. O Brasileiro tem altos e baixos a
todo momento. É difícil ter uma regularidade. A que está mantendo
ficou na ponta da tabela. Temos de buscar a nossa cara, para seguir
em frente na competição. É um campeonato complicado, com resultados
diferentes a todo momento, mas estamos trabalhando para dar uma
cara boa ao São Paulo, como time grande que sempre foi”,
opinou.
Neste final de semana, com a missão de manter o embalo como
visitante após derrotar o Grêmio (2 x 1) e acirrar a briga pelas
primeiras colocações, o Tricolor enfrentará mais um catarinense.
Desta vez, no entanto, longe de seus domínios. No domingo (20), na
Ressacada, o São Paulo medirá forças contra o Avaí, que luta para
se distanciar dos últimos lugares.
“O São Paulo é muito forte e tem uma história gigantesca. Temos
de honrar. Vamos dar o máximo. O técnico é o Gilson Kleina,
trabalhei com jogadores de lá. Ele vai querer motivar e dar a vida,
por conta do resto do campeonato. Mas nós também vamos lutar para
seguir no G-4. Não precisamos falar que o São Paulo é grande e
sempre luta por títulos. É complicado jogar bem fora e em casa
oscilar. O torcedor quer o resultado sempre. É normal vaiar quando
não vem o resultado. Eles pagam ingresso e querem o time bem”,
finalizou.