Convidado para assumir a Seleção Argentina, o técnico Edgardo Bauza concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (2) para falar sobre o novo desafio na carreira. O treinador, que dirigirá o Tricolor pela última vez no confronto com o Atlético-MG na próxima quinta (4), no Morumbi, enalteceu o período em que esteve no São Paulo. De acordo com Patón, o trabalho desenvolvido na equipe paulista foi fundamental para que a oportunidade de dirigir o time de seu país fosse possível.
Antes de ter o bate-papo com os jornalistas, porém, o comandante foi elogiado pelo diretor executivo de futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira. “É um dia diferente, tendo em vista que ontem fomos informados pelo Patón do convite para assumir a seleção da Argentina e que para isso ele precisaria se desligar do São Paulo. É com pesar que recebemos essa notícia. Fica aqui um pequeno agradecimento ao Patón pelo primeiro semestre que passamos juntos”, afirmou o dirigente, que completou.
“Ele sempre foi um profissional respeitoso com a instituição. O Patón sempre foi direto no seu trabalho no dia a dia. Desde sua chegada, tínhamos objetivos muito claros. Criamos uma relação muito especial. O Patón é querido por todos e atingiu seu grande objetivo na carreira”, acrescentou Gustavo Vieira de Oliveira, que na sequência passou o microfone para o experiente treinador.
“A seleção argentina é um prêmio que chega num momento seguro da minha carreira. E nisso o São Paulo tem importância. Continuarei a ter relação com esse clube mesmo estando longe. Também queria agradecer a Renê Webber e Pintado, que trabalharam junto comigo. Quero agradecer ao clube pensando em tudo que ele representa. Em seis meses, conseguimos dar uma identidade a essa equipe. Vou seguir trabalhando até o último minuto que puder aqui e quero ainda melhorar alguma coisa”, disse Bauza, que deixará a equipe tricolor com uma identidade.
“Quando conversei com o Gustavo, em Quito, planificamos o trabalho e havia um grande objetivo: dar uma identidade para fazer a equipe voltar a crescer. Com essa ideia, chegamos aqui e começamos a trabalhar. Isso aconteceu, o time cresceu muito. A equipe já tem uma identidade. Claro que cada treinador tem coisas pessoais. E oxalá que acrescentem coisas mais. Não creio que a equipe tenha problemas para se adaptar a uma nova ideia com o perfil que tem. Depois, obviamente, o técnico que seja vai agregar mais coisas”, finalizou.