Semifinalista da Libertadores da América e na briga pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro, o Tricolor cresceu de produção sob o comando do técnico Edgardo Bauza e vive grande fase. Ao longo da temporada, o São Paulo reconquistou a confiança do torcedor e conseguiu formar um time forte e competitivo. A postura do time, que tem incomodado os adversários e colocado o clube no topo das competições, foi valorizada por Patón durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (10), no Morumbi.
“O que me interessa é ganhar, se for meio a zero está tudo bem, são três pontos, não tem problema. É claro que eu quero melhorar isso, a equipe tenta tratar de ser uma equipe mais ofensiva quando tem a bola, mas eu pretendo ser uma equipe equilibrada, que ataque e defenda, duas facetas imprescindíveis no futebol”, avaliou o experiente treinador argentino, que acrescentou.
“Uma equipe que sabe atacar e não sabe defender é muito difícil de ganhar. Obviamente que tratamos de melhorar esse número. A posição que estamos na tabela não me preocupa muito, porque falta muito campeonato, teremos a semifinal da Libertadores em breve. Teremos que jogar com uma equipe alternativa, mas vamos nos dedicar enquanto isso ao Brasileiro”, opinou o técnico são-paulino.
Com cinco gols marcados em seis rodadas do Campeonato Brasileiro, o Tricolor está longe de ter um dos melhores sistemas ofensivos da competição. No entanto, mais do que balançar as redes, Bauza está satisfeito com o coletivo. “Já era mal interpretado quando treinava o San Lorenzo, mas fui campeão da América. Isso não me importa. Quero uma equipe competitiva. Minha equipe tem que ser ofensiva com a bola e saber como se defender dos rivais. Calleri é meu primeiro defensor. Isso não me preocupa, seguramente seremos uma equipe muito vistosa”, disse Patón, que completou.
“Somos uma equipe efetiva, dura para os rivais. Estamos tentando crescer cada vez mais, o São Paulo tem é uma boa equipe, estamos nesse caminho. Obviamente não dá para ficar muito longe dos primeiros, mas um campeonato longo, se você não ficar distante, a três ou cinco pontos, sempre há a possibilidade de jogar. O mais importante é que os atletas têm que defender essa camisa contra qualquer time, porque é uma camisa pesada, que tem muita história, e precisam defendê-la contra quem for. Depois, o mais importante é recuperar os cinco jogadores que tenho machucados ou na Seleção”, finalizou.