Calendário 19/11/2006 - 00:00

Depois de levantar uma taça oferecida pela Federação Paulista de Futebol, o goleiro e capitão Rogério Ceni fez questão de dividir os méritos da conquista com todo o elenco. “Depois da derrota na Taça Libertadores, a gente se uniu e fez um pacto. Perder aquele jogo para o Internacional foi doído demais. Feliz é quem pode trabalhar em um grupo como este. Todos trabalharam na mesma direção e, quando isso acontece, o resultado aparece. Agora vamos comemorar. Este título mostra que aqui não tem estrelas. A força deste grupo é muito grande”, ressaltou.


O atacante Leandro, um dos grandes destaques do time, segiu pela mesma linha. “Aqui, ninguém aparece mais do que ninguém. Somos todos amigos, jogamos uns pelos outros. Tínhamos que matar o título hoje”, analisou o camisa nove, que fez questão de dedicar o título brasileiro para a torcida. “Eles fizeram uma festa maravilhosa, ficaram de madrugada na fila para comprar ingresso e nos ajudaram bastante. Que eles façam muita festa.”


Para mostrar o companheirismo pregado pelo elenco, o atacante Alex Dias, que pouco foi utilizado por Muricy Ramalho nesta reta final, disse que este título jamais sairá da sua memória. “Eu já havia sido campeão em 2003 com o Cruzeiro, mas agora é diferente. Afinal, agora eu jogo no time do meu coração. Isso é indescritível.”


O lateral-esquerdo Júnior era um dos mais alegres. Também pudera.  Afinal, foi o primeiro título da carreira do camisa seis, que tem o currículo recheado de taças. “Eu precisava deste título. O resultado foi mais do que merecido. Este grupo é sensacional e não merecia terminar o ano sem nenhuma conquista. Chegamos perto no Brasileiro, não merecíamos perder a Libertadores, mas acabou esta história. Este título vai para toda a torcida, que fez um trabalho maravilhoso”, ressaltou o jogador.


Já o técnico Muricy Ramalho reconheceu que o título brasileiro tirou um peso enorme das suas costas. “Eu precisava muito desta conquista. O trabalho depende muito do resultado. Acredito que fui muito bem no São Paulo”, afirmou o comandante tricolor, que agora vai sentar com a diretoria para definir a sua permanência, já que seu contrato termina no dia 31 de dezembro. “Eu só posso dizer que quero ficar”, garantiu.


 

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