O São Paulo na Copa do Mundo de 1950

O São Paulo na Copa do Mundo de 1950

Calendário 30/06/2018 - 11:51
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O mundo ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial quando a primeira Copa do Mundo realizada no Brasil começou, em 1950. O país havia sido candidato único e somente 12 das pretendidas 15 seleções desembarcaram aqui para a disputa do torneio.

O CENÁRIO

Em 1946, o Congresso da FIFA decidiu realizar a primeira Copa do Mundo do pós-guerra no Brasil. Estava marcada para 1949, mas a reconstrução dos países europeus e a construção inacabada dos estádios pelo Brasil levou a federação a adiar a competição para o ano seguinte. Mas os problemas inerentes ao desafio de sediar uma Copa do Mundo em tal contexto não se resumiam a cimento e argamassa.

A Argentina, alegando desavenças com a CBD (Confederação Brasileira de Desportos), desistiu da disputa. A França, justificando tabela exaustiva com viagens de Porto Alegre à Recife em menos de dois dias, resolveu não vir. Por fim, a Escócia, amargurada por terminar atrás da rival Inglaterra nas Eliminatórias, esnobou o Mundial.

Dificuldades à parte, a população brasileira estava em polvorosa pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo. A torcida lotou os estádios em todos os jogos do Brasil (tanto que, no jogo contra a Espanha, uma pessoa morreu e mais de 200 ficaram feridas), sendo também um fator preponderante de intimidação aos adversários.  

Com tamanho apego popular, os políticos, muito interessados em se promover às custas do futebol, surgiam a torto e a direito, intrometendo-se em questões técnicas da CBD e da Seleção. O prefeito do Distrito Federal (Rio de Janeiro, à época, era a capital do Brasil), Ângelo Mendes de Morais, chegou a discursar no Maracanã, minutos antes da final: “Cumpri minha promessa, construindo este estádio. Agora, façam o seu dever, ganhando a Copa do Mundo“.

A Seleção Brasileira era favorita. Aos jogadores eram oferecidas posições para serem prefeitos e vereadores, além da enormidade de brindes e presentes que ganhavam, até mesmo carros (que valiam fortunas). Obviamente, também havia pressão…

OS SÃO-PAULINOS

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Ruy e Bauer, dois dos quatro são-paulinos na Copa do Mundo de 1950

A Copa realizada no Brasil em 1950 contou com a famosa linha média do Tricolor, composta por Ruy, Bauer e Noronha. Bauer saiu consagrado dos escombros daquele certame e sendo apelidado como o Monstro do Maracanã. O atacante Friaça, autor do gol brasileiro na final contra o Uruguai, também era do São Paulo.

Revelado nas divisões menores do clube em meados dos anos 40, o futebol de Bauer atingiu o clímax justamente na Copa do Mundo de 1950 quando, reconhecidamente, o torcedor brasileiro salvou-lhe do rescaldo da competição, imputando-lhe o apelido. Começou no banco de reservas, mas a partir do segundo jogo, contra a Suíça, superou o boicote bairrista e não perdeu mais o lugar em campo.

Com muita moral, participou da conquista do Pan-Americano de 1952 e foi ainda capitão da Seleção na Copa de 1954, .

O polivalente Ruy (jogou tanto pela direita quanto pelo centro da linha média, e ainda como defensor recuado) era figurinha carimbada da Seleção Brasileira nos anos 40 e início dos 50, onde foi campeão sul-americano de 1949. Na Copa de 1950, somente jogou contra a Suíça, no Pacaembu (empate em 2 a 2). No São Paulo foi tetracampeão estadual (1945, 46, 48 e 49), atuando em 273 partidas e marcando seis gols.

Noronha foi um dos craques que tiveram participação importante para que o São Paulo reinasse no estado nos anos 40. Além da técnica refinada e da voz de comando, consagrou-se também com inesquecíveis gols de cabeça. Como Ruy, foi campeão sul-americano pelo Brasil em 1949 e na Copa do Mundo no Brasil só atuou no empate contra a Suíça. Pentacampeão paulista pelo Tricolor (1943, 45, 46, 48 e 49), o jogador marcou 13 gols em 298 jogos.

O único são-paulino natural do estado do Rio de Janeiro na relação foi Friaça. Contratado junto ao Vasco, um ano antes, o atacante sofreu menos com o segregacionismo da Seleção, atuando em quatro dos seis jogos do Brasil na Copa (os dois primeiros e os dois últimos). Só marcou um gol na competição, justamente na final, contra o Uruguai.

No Tricolor, Friaça foi campeão paulista de 1949 e fez 49 gols em 66 partidas disputadas.

A Copa do Mundo de 1950 foi a primeira com camisas numeradas, mas não de modo fixo. Quando jogaram, Bauer foi o nº 4; Ruy, 5; Noronha, 6; e Friaça usou dois números às costas, o 11, nos dois primeiros jogos, e o 7, nos dois últimos.

A CAMPANHA

No grupo 1 da primeira fase, a Seleção Brasileira abriu a Copa do Mundo em um Maracanã ainda não concluído e enfrentou o México no dia 24 de junho. Venceu a partida por 4 a 0 (dois gols de Ademir, um de Jair e um de Baltazar).

Quatro dias depois, o Brasil encarou a seleção da Suíça no Pacaembu. Por pressão da imprensa e da torcida local, Ruy, Bauer e Noronha entraram em campo, ao lado de Friaça. Ainda assim, o time não passou de um empate em 2 a 2 (tentos de Alfredo e Baltazar).

A equipe não voltaria mais a jogar em São Paulo. A CBD justificaria a decisão alegando que financeiramente as partidas no Rio de Janeiro trariam maior retorno. Em verdade, sabe-se que não foi o único motivo que pesou na escolha. O bairrismo era mais forte que o dinheiro.

Correndo risco de ser eliminada na primeira fase, a Seleção voltou a jogar no Maracanã e fez o melhor jogo dela na primeira fase ao vencer a forte Iugoslávia por 2 a 0, no dia 1º de julho. Classificado, o Brasil passou à fase final, jogada em formato de quadrangular, junto de Uruguai, Espanha e Suécia.

Todas as partidas da Seleção Brasileira foram no Maracanã. Os demais jogos, no Pacaembu. Enquanto o Uruguai empatava com a Espanha em 2 a 2, no dia 9 de julho, o Brasil vencia a Suécia pelo maior placar já alcançado pela Seleção em jogos de Copa: 7 a 1 (quatro gols de Ademir, dois de Chico e um de Maneca).

A segunda rodada do quadrangular, no dia 13 de julho começou com Uruguai vencendo a Suécia, de virada, faltando cinco minutos para o fim do encontro. A Celeste saiu vaiada do Pacaembu pois isso significava que o Brasil, que havia acabado de golear a Espanha por 6 a 1 ao som de “Touradas em Madri”, precisaria no mínimo empatar contra a seleção vizinha. Os gols do Brasil frente a Fúria foram de Chico (2), Ademir, Zizinho, Jair e do espanhol Parra, contra.

A DECISÃO

16 de julho: A partida decisiva parou o país. Mais de 200 mil pessoas no Maracanã esperavam ver o Brasil campeão do Mundo. Os preparativos para a festa e o carnaval fora de época foram montados. Jornais estampavam os 11 brasileiros com manchetes garrafais sobre a conquista do título que ainda não havia acontecido. O adversário, a seleção do Uruguai, soube de tudo.

Enquanto isso, em um Pacaembu vazio, com pouco mais de 8 mil pessoas que realmente gostavam muito de futebol, a Suécia venceu a Espanha por 3 a 1. Afinal, do outro lado da ponte aérea, a futura pátria de chuteiras jogava pelo título! E marcou primeiro: 1 a 0, gol do são-paulino Friaça, aos 2 minutos do segundo tempo.

Parecia tudo certo. Mesmo que o jogo terminasse empatado, a consagração seria nacional. Mas os uruguaios, que durante toda a fase decisiva ficaram hospedados na sede do São Paulo, no Canindé, não desistiam. Nunca desistem. Aos 21 minutos da etapa complementar, Schiaffino empatou a partida.

Silêncio sepulcral no estádio carioca. A torcida brasileira que antes vibrava e se impunha com um barulho esmagador contra os adversários, agora ameaçava o espírito dos jogadores brasileiros com o absoluto e mortal eco do abandono.

O Maracanã inteiro pesava sobre os ombros de cada um dos atletas compatriotas, exceção feita a Bauer. Não fosse por ele, talvez tivessem sido piores aqueles momentos de pressão dos “orientais”.

Mas a Seleção Brasileira não suportou. Ghiggia marcou o segundo gol do Uruguaio ao escapar pela direita do ataque celeste e chutar forte e rasteiro à esquerda do goleiro Barbosa, que ficou para sempre marcado pelo fato. O Uruguai sagrou-se Campeão do Mundo em 1950. O Brasil, vice-campeão.

A COMISSÃO

  • Presidente: Dr. Mário Pollo (vice-presidente em exercício);
  • Técnico: Flávio Rodrigues da Costa;
  • Assistente-técnico: Vicente Feola;
  • Massagista: Mário Américo;
  • Médico: Dr. Amílcar Giffoni;
  • Coordenador Técnico de Futebol: Dr. José Maria Castello Branco (presidente);
  • Árbitros: Alberto da Gama Malcher, Mário Gardelli e Mário Gonçalves Viana.

OS INSCRITOS

[GL] Barbosa (Moacir Barbosa do Nascimento) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[GL] Castilho (Carlos José Castilho) Fluminense Football Club (RJ)
[DF] Augusto (Augusto da Costa) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[DF] Juvenal (Juvenal Amarijo) Clube Regatas do Flamengo (RJ)
[DF] Nena (Olavo Rodrigues Barbosa) Sport Club Internacional (RS)
[DF] Nílton Santos (Nílton dos Santos) Botafogo de Futebol e Regatas (RJ)
[MC] Alfredo (Alfredo dos Santos Ramos) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[MC] Bauer (José Carlos Bauer) São Paulo Futebol Clube (SP)
[MC] Bigode (João Ferreira) Clube Regatas do Flamengo (RJ)
[MC] Danilo Alvim (Danilo Faria Alvim) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[MC] Ely (Ely do Amparo) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[MC] Noronha (Alfredo Eduardo Ribeiro Noronha) São Paulo Futebol Clube (SP)
[MC] Ruy (Ruy Campos) São Paulo Futebol Clube (SP)
[AT] Ademir de Menezes (Ademir Marques de Menezes) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[AT] Adãozinho (Adão Nunes Dornelles) Sport Club Internacional (RS)
[AT] Baltazar (Oswaldo da Silva) Sport Club Corinthians Paulista (SP)
[AT] Chico (Francisco Aramburu) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[AT] Friaça (Albino Friaça Cardoso) São Paulo Futebol Clube (SP)
[AT] Jair (Jair Rosa Pinto) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP)
[AT] Maneca (Manuel Marinho Alves) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[AT] Rodrigues (Francisco Rodrigues) Fluminense Football Club (RJ)
[AT] Zizinho (Thomaz Soares da Silva) Bangu Athletic Club (RJ)

OS INSCRITOS POR CLUBE REVELADOR

GL Barbosa (Moacir Barbosa do Nascimento) Comercial de SP-SP
GL Castilho (Carlos José Castilho) Olaria-RJ
DF Augusto (Augusto da Costa) São Cristóvão-RJ
DF Bigode (João Ferreira) Sete de Setembro-MG
DF Juvenal (Juvenal Amarijo) Brasil de Pelotas-RS
DF Nena (Olavo Rodrigues Barbosa) Internacional-RS
DF Nílton Santos (Nílton dos Santos) Botafogo-RJ
MC Alfredo (Alfredo dos Santos Ramos) Vasco da Gama-RJ
MC Bauer (José Carlos Bauer) São Paulo-SP
MC Danilo Alvim (Danil Faria Alvim) América-RJ
MC Ely (Ely do Amparo) América-RJ
MC Noronha (Alfredo Eduardo Ribeiro Noronha) Grêmio-RS
MC Ruy (Ruy Campos) Bonsucesso-RJ
AT Adãozinho (Adão Nunes Dornelles) Diário Oficial-RS
AT Ademir de Menezes (Ademir Marques de Menezes) Sport-PE
AT Baltazar (Oswaldo da Silva) Jabaquara-SP
AT Chico (Francisco Aramburu) Ferro Carril-RS
AT Friaça (Albino Friaça Cardoso) Vasco da Gama-RJ
AT Jair (Jair Rosa Pinto) Barra Mansa-RJ
AT Maneca (Manuel Marinho Alves) Galícia-BA
AT Rodrigues (Francisco Rodrigues) Ypiranga-SP
AT Zizinho (Thomaz Soares da Silva) Flamengo-RJ

CORTADO

[AT] Tesourinha (Osmar Fortes Barcellos) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)

PRÉ-CONVOCADOS

[GL] Oberdan (Oberdan Cattani) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP)
[GL] Sergio (Sergio Moacir Torres Nunes) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS)
[DF] Clarel (Clarel Reynaldo Kauer) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS)
[DF] Píndaro (Píndaro Possidente Marconi) Fluminense Football Club (RJ)
[DF] Savério (Savério Romano) São Paulo Futebol Clube (SP)
[AT] Geada (Bruno Steffen) Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (RS)
[AT] Ipojucan (Ipojucan Lins de Araújo) Club de Regatas Vasco da Gama (RJ)
[AT] Lima (Eduardo Jorge de Lima) Sociedade Esportiva Palmeiras (SP)
[AT] Orlando Pingo de Ouro (Orlando de Azevedo Vianna) Fluminense Football Club (RJ)
[AT] Simão (Pedro Simão Aquino de Araújo) Associação Portuguesa de Desportos (SP)
[AT] Teixeirinha (Elísio dos Santos Teixeira) São Paulo Futebol Clube (SP)
[AT] Gringo (Orisvaldo dos Santos) Clube Regatas do Flamengo (RJ)
[AT] Pinga (José Lázaro Robles) Associação Portuguesa de Desportos (SP)

CLUBES COM MAIS JOGADORES NESSA EDIÇÃO DA COPA

Malmö-SUE 9
Peñarol-URU 9
Vasco da Gama-RJ 8
Crvena Zvezda-SRV 7
Litoral-BOL 7
Partizan-SRV 7
Universidad Católica-CHL 7
Olímpia-PAR 6
Saint-Louis Simpkins Ford-EUA 6
10º Internazionale-ITA 5
10º Barcelona-ESP 5
10º Nacional-URU 5
10º Colo Colo-CHL 5
10º Cerro Porteño-PAR 5
10º Hajduk Split-CRO 5
16º São Paulo-SP 4

CLUBES COM MAIS GOLS NESSA EDIÇÃO DA COPA

Vasco da Gama-RJ 14
Peñarol-URU 14
Athletic Bilbao-ESP 4
Barcelona-ESP 4
Crvena Zvezda-SRV 4
AIK Solna-SUE 3
IFK Norrköping-SUE 3
Malmö-SUE 3
Servette-SUI 2
Bangu-RJ 2
Corinthians-SP 2
Dinamo Zagreb-CRO 2
Djurgårdens-SUE 2
Palmeiras-SP 2
Saint-Louis Simpkins Ford-EUA 2
Torino-ITA 2
Unión Española-CHL 2
Universidad Católica-CHL 2
Valencia-ESP 2
20º São Paulo-SP 1

CLUBES DOS ARTILHEIROS NESSA EDIÇÃO DA COPA

Ademir de Menezes (A. Marques de M.) Vasco da Gama-RJ 8 BRA
Míguez (Oscar Omar Míguez Anton) Peñarol-URU 5 URU
Chico (Francisco Aramburu) Vasco da Gama-RJ 4 BRA
Basora (Estanislao Basora I Brunet) Barcelona-ESP 4 ESP
Zarra (Telmo Zarraonaindia Montoya) Athletic Bilbao-ESP 4 ESP
Ghiggia (Alcides Edgardo Ghiggia) Peñarol-URU 4 URU
Palmér (Karl-Erik Palmér) Malmö-SUE 3 SUE
Sundqvist (Stig Olof Sundqvist) IFK Norrköping-SUE 3 SUE
Schiaffino (Juan Alberto Schiaffino Villalba) Peñarol-URU 3 URU
10º Baltazar (Oswaldo da Silva) Corinthians-SP 2 BRA
10º Jair (Jair Rosa Pinto) Palmeiras-SP 2 BRA
10º Zizinho (Thomaz Soares da Silva) Bangu-RJ 2 BRA
10º Cremaschi (Atilio Cremaschi Oyarzún) Unión Española-CHL 2 CHL
10º Igoa (Silvestre Igoa Gartziandia) Valencia-ESP 2 ESP
10º Carapellese (Riccardo Carapellese) Torino-ITA 2 ITA
10º Jacky Fatton (Jacques Fatton) Servette-SUI 2 SUI
10º Hasse Jeppsson (Hans Erik Johan Jeppsson) Djurgårdens-SUE 2 SUE
10º Mona-Lisa (Sune Isidor Andersson) AIK Solna-SUE 2 SUE
10º Tomašević (Kosta Tomašević) Crvena Zvezda-SRV 2 IUG
10º Čajkovski II (Željko Čajkovski) Dinamo Zagreb-CRO 2 IUG

RANKING GERAL DE JOGADORES POR CLUBES: 1930-1950

Slavia Praha-RTC 23
Botafogo-RJ 18
Nacional-URU 16
Grasshopper-SUI 15
Juventus-ITA 15
Internazionale-ITA 15
Vasco da Gama-RJ 15
Peñarol-URU 15
Ripensia Timişoara-ROM 14
Ferencvárosi-HUN 14
25º São Paulo-SP 8

RANKING GERAL DE GOLS POR CLUBES: 1930-1950

Peñarol-URU 17
Vasco da Gama-RJ 15
Sparta Praha-RTC 9
Ferencvárosi-HUN 9
Flamengo-RJ 9
Nacional-URU 9
Servette-SUI 9
Huracán-ARG 8
Sleipner-SUE 7
10º Fluminense-RJ 6
10º Juventus-ITA 6
10º Athletic Bilbao-ESP 6
65º São Paulo-SP 1

**Os nomes dos clubes, em todas as passagens, foram atualizados para aqueles que utilizam nos dias de hoje para facilitar a compreensão.

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