“O jogo contra o Rosario foi um dos mais emocionantes da minha carreira”

“O jogo contra o Rosario foi um dos mais emocionantes da minha carreira”

Calendário 8/05/2018 - 11:09

“Sem dúvida, o jogo contra o Rosário foi um dos mais emocionantes na minha carreira. Marcou bastante a minha passagem pelo São Paulo”. Assim o atacante Grafite, um dos protagonistas no épico duelo com o Rosario Central pela Libertadores da América de 2004, abriu a entrevista ao site oficial do clube ao recordar o memorável confronto com os argentinos no Morumbi.

>TRICOLOR x ROSARIO: capítulo épico em 2004

O centroavante, que defendeu o Tricolor de 2004 a 2006, guarda na memória cada momento do confronto com o adversário do São Paulo desta quarta-feira (9), às 21h45, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, pelo decisivo duelo de volta válido pela primeira fase da Sul-Americana.

>INGRESSOS À VENDA!

“Perdemos o primeiro jogo (1 x 0), na Argentina, e precisávamos vencer na volta. Mas eles fizeram 1 a 0, e então o Cuca me chamou para entrar ainda no primeiro tempo. Precisávamos dos gols, e consegui marcar um antes do intervalo. Voltamos pilhados para o segundo tempo, e marquei o segundo numa bola chorada (risos), quase bati a cabeça na trave na comemoração. Foi emocionante”, recorda.

Com o placar agregado empatado em 2 a 2, a decisão pela permanência na Libertadores da América foi para as penalidades máximas. “Quando fui para a cobrança, na caminhada do meio de campo até a marca do pênalti, passou um filme na minha cabeça. E pensei: ‘pô, fiz dois gols no jogo. E se eu perder agora vou encaminhar a nossa desclassificação’. O meu forte é bater cruzado, mas troquei na hora e bati colocado, no lado direito. O goleiro caiu para o outro lado”, relembra.

O lateral-direito Cicinho bateu o primeiro e parou nas mãos de Gaona. Na sequência, Grafite, Luís Fabiano e Fabão converteram as cobranças e deixaram a decisão para Rogério Ceni. Como os visitantes tinham marcados os quatro gols (4 x 3), o camisa 01 precisava balançar as redes e, depois, impedir que os argentinos convertessem.

Com categoria, o M1TO bateu Gaona e empatou o confronto: 4 a 4. Então, os arqueiros ficaram frente a frente mais uma vez: desta vez, com o goleiro rival na marca da cal. Se fizesse, classificaria a sua equipe e eliminaria o Tricolor. Porém, do outro lado, estava Rogério Ceni! O capitão são-paulino defendeu a cobrança e levou disputa para as cobranças alternadas. Gabriel converteu para o time brasileiro, e Irace teve o seu chute defendido pelo goleiro tricolor! 5 a 4 para o São Paulo e muita festa no Morumbi!

“Esse episódio do Rogério é memorável. Foi aquela emoção toda”, afirma Grafite. Após passar pelo Rosario, o Tricolor enfrentou Deportivo Táchira-EQU e Once Caldas-COL na sequência da competição continental. “Chegamos até a semifinal e perdemos para o Once Caldas, que foi campeão. Mas o jogo contra o Rosario resgatou o espírito de decisão do São Paulo, de luta, assim como em 1992 e 1993. Ganhamos força para o restante da temporada e, depois, para conquistar os títulos de 2005”, avalia. 

Multicampeão, Grafite deixou o São Paulo em 2006, mas mesmo de longe sempre acompanhou o clube. “Mesmo de longe, sempre acompanhei tudo. Depois, joguei com o Josué, na Alemanha, e sempre torcemos muito. Até hoje tenho amigos no clube”, revela o atacante, que elegeu o protagonista para o decisivo confronto desta quarta-feira: Diego Souza.

“Torço muito pelo sucesso do Diego Souza e tenho uma admiração por ele. Nunca jogamos juntos, mas sempre ouvi boas referencias sobre ele. E tomara que ele possa ser um grande protagonista neste jogo contra o Rosario, como fui em 2004. Que ele conduza o Tricolor, e o time faça uma boa partida para conquistar a classificação”, finaliza.

 

 

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