O São Paulo sabe que enfrentará uma grande pressão do Libertad,
na próxima quarta-feira, no Paraguai. Mas um jogador do grupo
são-paulino se sentirá em casa e espera ajudar o Tricolor a avançar
de fase na Sul-Americana.
O lateral-direito Piris nasceu em Itauguá, que fica a 30
quilômetros da capital Assunção. No retorno para “casa”, o camisa
23 relembra seus tempos de infância e diz que contará com a torcida
de seus amigos na próxima quarta-feira.
“Foi uma infância muito boa. Desde pequeno gostava de jogar
futebol. Meu pai (Alcides) também jogava. Eu lembro muito dos meus
amigos. A gente sempre brincava depois da escola. Eles me falaram
que estarão no estádio na quarta-feira”, ressaltou Piris.
“Ainda mantenho contato com todos eles, mas agora um pouco menos
pois estou morando no Brasil. Mas nas férias certamente estarei com
eles novamente. E isso é muito bom”, completou o paraguaio.
Na chegada ao aeroporto no Paraguai, Piris foi recebido com
muita emoção pelos familiares. Além disso, muitos torcedores no
local para ver o jogador da seleção paraguaia. Orgulho da família
Leguizámon, o lateral diz estar realizando um sonho com a camisa do
São Paulo.
“A gente sempre sonha em jogar bola. Eu olhava para os jogadores
no exterior e sempre sonhei com isso. Sempre quis jogar no Brasil e
estou realizando este sonho. Agora é seguir trabalhando”, disse o
paraguaio.
Diante do Libertad, o São Paulo precisará de um empate para
avançar às quartas de final da Sul-Americana. No primeiro jogo, o
atacante Luis Fabiano fez o único gol da vitória por 1 a 0.
Ex-Cerro Porteño, Piris quer atenção redobrada contra o rival.
“Será um jogo muito difícil. Teremos de entrar bastante
concentrados, pois a pressão vai ser grande. Vamos buscar o nosso
melhor para sair de lá com esta classificação”, concluiu o
são-paulino.
Filho no Brasil
Há dois meses, Maria Antônia, mulher de Piris, deu à luz Kevin,
o primeiro filho do casal. Apesar de não estar crescendo no
Paraguai, o lateral acredita que será muito bom para o seu filho
aprender outras culturas.
“Ele está crescendo aqui no Brasil e é bom para ele aprender
outras línguas e culturas. Quando eu terminar minha carreira, todos
nós vamos morar no Paraguai. Agora estou aqui no São Paulo, mas
quando ele crescer uma pouco mais, talvez eu possa estar em outro
lugar e ele terá de se adaptar”, ressaltou Piris.