Antes da viagem para Assunção, no Paraguai, onde o São Paulo enfrenta o Sportivo Luqueño, pela Libertadores da América, o técnico Muricy Ramalho comandou um exaustivo treino técnico, exigindo de seus atletas a perfeição. Os zagueiros trabalharam à parte com o auxiliar Táta, que centrava bolas aéreas na área para os jogadores rebaterem. André Dias, com corte no supercílio, foi pouco exigido. Já os volantes Zé Luis e Richarlyson também tiveram que trabalhar na zaga. Na outra metade do campo, Muricy dividiu o elenco por setores. Os laterais abertos próximos a linha do meio-campo, os meias ao lado do técnico, no círculo central, e os atacantes na proximidade da área e da meia lua. As principais exigências do treinador foram nos cruzamentos dos laterais, pedindo sempre bolas rápidas, as aproximações dos meias na área junto aos avantes e as finalizações dos atacantes. Houve trocas de posições, ultrapassagens laterais e muita movimentação do meio-campo. “Não é sempre que temos um dia a mais para treinar. Isso é muito bom para a equipe”, disse o técnico, em referência à partida da Libertadores estar marcada somente para quinta-feira.