Muricy festeja entrega da equipe

Calendário 19/09/2013 - 02:37

Além do goleiro Rogério Ceni, que completou 1100 jogos pelo São
Paulo, o técnico Muricy Ramalho também conquistou uma importante
marca no Tricolor. Com o triunfo sobre o Atlético-MG, por 1 a 0, na
noite desta quarta-feira (18), o treinador anotou a sua 200ª
vitória no comando do São Paulo. Feliz com o resultado, o
comandante se mostrou surpreso com a marca e elogiou a postura do
time.

“É legal quando recebo esse tipo de notícia, mas não sou muito
ligado a esses números. A história, o que eu conquistei, não apaga.
Chegou a hora de dar a minha contribuição, mas não sou Salvador da
Pátria não, mas a coisa estava muito difícil. Tínhamos de
transpirar um pouco mais. Esse tipo de coisa mostra a dedicação
deles”, afirmou Muricy, que completou.

“Só o que estávamos jogando, apesar da boa vontade, não estava
dando. Eu citei o jogo contra o Vasco, que alguns jogadores saíram
com cãibra. Mais uma vez, mostramos um time marcador, diminuímos
demais os espaços. O Atlético-MG é um time chato, perigosíssimo.
Eles ficaram muito tempo com a bola, mas dificilmente penetraram a
defesa. Marcamos bem”, avaliou.

E para manter a mesma pegada dos últimos jogos, que resultou em
três vitórias consecutivas do São Paulo, Muricy quer os seus
comandados se dedicando da mesma maneira. Agora, após 22 partidas
no Brasileiro deste ano, o Tricolor detém 27 pontos e ocupa a 13ª
colocação. Na próxima rodada, domingo (22), o São Paulo enfrentará
o Goiás para tentar manter o bom momento no maior campeonato do
país. De quebra, tentará dar sequência ao retrospecto favorável da
defesa, que não sofre gols há três partidas (Ponte Preta, 1 a 0, e
Vasco, 2 a 0).

“Pedimos para alguns jogadores saírem das características. O
Jadson está sendo muito importante para o time. Se ele e o Ganso
deixarem os lados do campo soltos, os adversários vão fazer um
estrago. Ele entendeu isso e saiu morto do campo. O Ganso está
correndo cada vez mais, melhorando em termos coletivos. É o que o
São Paulo precisa agora. Não dá para cada um pensar em si e jogar
um grande futebol. É o único caminho para sair dessa situação. Eles
compraram a ideia”, finalizou.

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