Chamado de turrão, chato, exigente e disciplinador, entre outros adjetivos que caracterizam seu estilo de comando, o técnico Muricy Ramalho admite que tem se poupado de conversas com o elenco por conta da maturidade apresentada pelos jogadores nesse momento da competição.

O técnico disse, dias atrás, estar preocupado com o oba-oba que a liderança poderia gerar no clube e que ficaria no pé da rapaziada para o time não dar brecha aos adversários.

Realmente Muricy continua exigente, chato e disciplinador. Mas a postura dos atletas tem o poupado de conversas contínuas e cobranças de comportamento.

“Não gosto de ficar chamando jogador toda hora pra reunião. É muito chato e eles acabam não te ouvindo mais. Aqui no São Paulo nem precisa disso, pois os jogadores são maduros e sabem o que querem. Tenho perdido meu tempo para ajustar a equipe em campo, o que é muito mais importante”, disse o técnico.

A maturidade da equipe não se limita ao aspecto disciplinar. “Os jogadores sabem a hora de segurar o jogo e cadenciar, como também percebem a hora de agredir. Contra o Vasco foi assim. Depois de um primeiro tempo horroroso, em que pelo menos o time soube se defender, os jogadores entraram na etapa final pra definir a partida e conseguiram”, afirmou.