Com uma série de adversidades, o Tricolor batalhou até o apito final, mas acabou derrotado por 1 a 0 para o Atlético-MG na tarde deste domingo (12). O resultado, claro, não foi o esperado por jogadores e torcida em Minas Gerais, porém, ao menos a diferença de pontos para o Cruzeiro não aumentou no Campeonato Brasileiro de 2014. No Rio de Janeiro, o líder foi batido pelo Flamengo por 3 a 0.
Com o resultado na quente Belo Horizonte, o São Paulo caiu para a terceira colocação e foi ultrapassado pelo Internacional, que venceu o Fluminense por 2 a 1. Após 28 rodadas, a equipe são-paulina detém 49 pontos, contra 50 dos gaúchos e 56 dos mineiros. Diante de um adversário que só foi derrotado apenas três vezes em 80 jogos na Arena Independência, os paulistas lutaram, mas foram derrotados pelo placar mínimo com gol de Luan.
Na próxima segunda-feira (13), como cenário das adversidades vividas pelo Tricolor, a delegação são-paulina já seguirá para o Chile, onde enfrentará o Huachipato-CHI na quarta (15), às 19h30 (de Brasília), pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Pelo Brasileiro, o clube atuará novamente no final de semana, no Morumbi, contra o Bahia.
Mais uma vez, o técnico Muricy Ramalho perdeu a conta de quantos problemas teve para montar a equipe. A boa notícia, porém, foi o efeito suspensivo para que Michel Bastos pudesse atuar. Assim, o time começou a partida com Rogério Ceni; Hudson, Antonio Carlos, Edson Silva e Reinaldo; Denilson, Maicon e Michel Bastos; Alexandre Pato, Alan Kardec e Osvaldo.
Vale lembrar que Kaká e Souza com a Seleção Brasileira, Alvaro Pereira servindo a Seleção Uruguaia, Ademilson na Seleção Olímpica, Paulo Henrique Ganso e Paulo Miranda suspensos, Rafael Toloi se recuperando de uma lesão na coxa esquerda e Rodrigo Caio que passou por cirurgia no joelho não viajaram.
Com a bola rolando, o São Paulo tentava trocar passes no começo da partida, mas parava na marcação atleticana. Tentando escapar com Osvaldo, bem aberto pela esquerda, o Tricolor arriscava algumas investidas. Aos 8 minutos, o camisa 17 invadiu a grande área e cruzou rasteiro. Pato dominou e bateu de pé esquerdo. Victor, no entanto, salvou e impediu que as redes balançassem.
Após o susto, os anfitriões trataram de equilibrar as ações do jogo e também criavam boas oportunidades. Para não ficar acuado no campo de defesa, o Tricolor mantinha a tática de explorar as investidas pela esquerda. Aos 26 minutos, Reinaldo cruzou com perigo e Pato desviou de cabeça. A bola tocou a trave, mas o árbitro parou o lance e marcou falta do atacante são-paulino.
Daí em diante, o confronto ficou mais truncado e só instantes antes do intervalo os goleiros trabalharam novamente. Mais agudo e empurrado por sua torcida, o Galo criou mais situações de gol, mas esbarrou no sistema defensivo paulista. E, como resposta, os visitantes arriscaram aos 45. Michel Bastos avançou e finalizou da entrada da grande área. Victor, de novo, espalmou e impediu que o zero saísse do placar no primeiro tempo.
Na volta para a segunda etapa, mais agressivo, o São Paulo partiu para o campo de ataque e logo criou problemas para a defesa adversária. Aos 5, Alan Kardec apareceu por trás da zaga, driblou Victor, mas bateu para fora. A boa chance são-paulina animou o time, que dois minutos depois assustou novamente. Michel Bastos conseguiu jogada pela direita e cruzou. Edcarlos desviou e quase jogou contra o próprio gol.
Quando os visitantes eram superiores, Maicon sentiu dores nas costas e foi substituído pelo jovem Boschilia. Após conterem a pressão tricolor, os atleticanos partiram para cima e mudaram o panorama da partida. Para recuperar espaço na frente, Muricy promoveu a entrada de Luis Fabiano no lugar de Pato, mas os donos da casa mantiveram a pressão e conseguiram marcar.
Aos 26 minutos, quando o São Paulo tentava deixar o campo de defesa, Luan recebeu dentro da área e deslocou o goleiro Rogério Ceni. Como resposta, os paulistas levaram perigo com a cabeçada de Luis Fabiano, mas a bola passou rente a trave. A partir daí, satisfeito com o resultado, o Atlético se fechou na defesa e administrou a sua vantagem até o apito final do juiz. Ewandro ainda herdou a vaga de Osvaldo, porém, o marcador não foi alterado de novo.