O atacante Borges sempre foi artilheiro nos clubes onde passou. Foi assim no União São João, no Paraná Clube e no Vegalta Sendai , equipe do futebol japonês.
Tem sido assim também no São Paulo, clube que o jogador defende desde 2007. No ano passado, mesmo atrapalhado por algumas lesões e sem ter sido titular absoluto, o atacante foi o artilheiro da equipe na temporada com 13 gols.
“Desde que cheguei ao clube procuro conquistar meu espaço. Nunca deixei de trabalhar e me dedicar para fazer gols e ajudar o time”, lembra o camisa 17.
Mas apesar de todos os gols que tem feito – já são sete nesta temporada e 20 pelo clube – Borges parece não ter o reconhecimento merecido por parte da torcida.
“Pelo que me lembro esse foi o primeiro momento em que a torcida pediu meu nome. Nunca tinha ouvido eles gritando por mim quando estava no banco”, garante Borges, que depois de fazer o gol, fez questão de comemorar com os são-paulinos.
“Quando fiz o gol, a primeira coisa que me veio na cabeça foi comemorar com eles”, destaca o jogador.
Ídolo e artilheiro em todos os clubes que defendeu, Borges diz que a fase de gols está voltando e que vai conquistar seu lugar no clube.
“Está voltando a fase de gols que vivi em outras equipes. Espero que ela dure bastante tempo aqui. Quero me tornar ídolo no São Paulo também”, garante o jogador, inspirado sempre pela Bíblia.
“Me inspiro muito na Bíblia. Em José, Jacó, Davi. Minha vitória também vai chegar”, afirma.
Animado com mais um gol pelo Tricolor, Borges descarta, porém, ser chamado de salvador da pátria.
“Não tem nada disso. Não sou salvador, sou um trabalhador que se esforça muito para ajudar seu clube”, completa Borges.
Borges corre para a torcida para comemorar o gol contra o Guarani