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Nas transmissões dos jogos da Libertadores, comentaristas e locutores não se cansaram de rasgar elogios a Mineiro. Não foram poucas as vezes em que destacaram o fato de o atleta correr o campo inteiro com vigor incrível, auxiliando tanto a defesa quanto o ataque. Enalteceram ainda a capacidade que o jogador tem de desarmar sem fazer faltas. No gramado, Mineiro é assim, atrevido. Mas, fora, o tom tranqüilo de sua voz contrasta com a disposição que encara os times adversários. Aliás, diferentemente do que muitos pensam, não foi pela discrição que ficou conhecido como Mineiro. Essa é uma outra história. Natural de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Carlos Luciano da Silva herdou o apelido do irmão do meio, com quem chegou a jogar nas categorias de base do Internacional. Como o garoto era muito parecido com um lateral-esquerdo chamado Cláudio Mineiro que havia defendido as cores do clube, recebeu a alcunha. Quando Carlos entrou na equipe, a transferência do apelido foi inevitável.
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