“Me sinto voltando para casa”

“Me sinto voltando para casa”

Calendário 30/03/2017 - 19:13

Nascido na capital paulista, 30 anos de idade, pai de dois filhos e de volta ao Tricolor. Este é o meia Thomaz, destaque do Jorge Wilstermann-BOL na disputa da Copa Libertadores da América de 2017, que nesta quinta-feira (30) reencontrou o São Paulo e é a nova arma do técnico Rogério Ceni para a sequência da temporada.

“Comecei no São Paulo, então me sinto voltando para casa. Foi aqui que iniciei a minha trajetória no futebol e coloquei na cabeça que gostaria de ser jogador. Minha formação foi no São Paulo”, recorda o atleta, que assim como Kaká e Julio Baptista foi criado na sede social antes ingressar na base.

“Comecei no futsal do clube e depois segui para o campo. Dos nove aos 11 anos de idade, disputei as competições internas do futebol social. Então fiz os testes na base e fui aprovado aos 12 anos. Fiquei no São Paulo até os 16 anos, e depois passei por outras equipes antes de seguir para a Europa”, conta Thomaz, que agora reforça o time são-paulino após se destacar na Libertadores da América e ser referendado por Rogério Ceni.

“Foi uma honra ser escolhido pelo Rogério. Era impossível rejeitar ou deixar passar esta oportunidade, que é única, e por isso voltei. Ainda mais sendo um pedido do Rogério, né? É uma alegria muito grande e espero retribuir tudo isso dentro de campo”, afirma o armador, que assinou um contrato válido por três temporadas.

O seu retorno ao Tricolor também contou com um incentivo de um velho conhecido da torcida são-paulina: o zagueiro Alex Silva, bicampeão brasileiro em 2006 e 2007, e que atualmente defende o Jorge Wilstermann. “O Alex me ajudou muito, fizemos bons jogos juntos na Libertadores e foi um prazer jogar com ele. É um jogador experiente, conhece bem o São Paulo e passou boas referências. Ele disse que aqui é de outro mundo (risos)”, revela Thomaz.

Camisa 10 de sua ex-equipe, o meia chega ao São Paulo com características parecidas com as do peruano Cueva. “Sou meia-atacante e gosto de partir em direção ao gol. Não me considero aquele meia clássico, porque gosto de partir para cima. Posso jogar pelas beiradas ou pelo meio, dependendo do esquema tático, e estou à disposição do treinador”, opina o jogador, que reencontrou amigos no clube.

“Conheço vários integrantes da comissão técnica que trabalharam na base, e também conheço o Sidão. Jogamos juntos no Audax. Fui bem recebido por todos e agora quero retribuir dentro de campo. Estou muito contente com esta volta e estou preparado para tentar ajudar os meus novos companheiros”, finaliza.

Bem-vindo de volta, Thomaz!

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