A
indicação de Adhemar Ferreira da Silva ao Hall da Fama
do Atletismo foi comemorada pelos brasileiros e, principalmente,
pelos são-paulinos, já que o triplista defendeu o clube durante a
maior parte da carreira. Foi com a camisa do Tricolor que o
saltador conquistou os principais títulos, com destaque para duas
medalhas de ouro olímpicas.
Mas para uma são-paulina a notícia foi ainda mais empolgante:
Maurren Maggi, também campeã olímpica na modalidade, vibrou com a
homenagem a um dos seus maiores ídolos. Para Maurren, a escolha de
Adhemar para o Hall da Fama é inspiradora em vários sentidos.
“Ele sempre foi e sempre será uma inspiração não só pra mim como
pra muitos brasileiros. Agora tem algo a mais, que é esse mérito
agora de fazer parte do hall da fama. É algo que o premia e inspira
muitos outros atletas do mundo inteiro”, afirmou.
“Pra mim, em particular, é algo muito inspirador porque visto a
mesma camisa que ele e posso conquistar mais uma medalha olímpica,
como ele. Espero conseguir essa medalha e fazer parte desse Hall um
dia, ao lado dele”, completou – para estar no Hall é preciso estar
aposentados há pelo menos dez anos, ter ao menos duas medalhas de
ouro em Jogos Olímpicos ou Mundiais de Atletismo, além de ter
quebrado, no mínimo, o recorde mundial uma vez.
Maurren chegou o Brasil neste final de semana após realizar
treinos em Madri, período que foi considerado por ela como
extremamente proveitoso.
“O treinamento foi ótimo. Fiquei dez dias treinando forte, achei
muito legal o trabalho realizado lá, com certeza me ajudou muito
para a temporada. Fico agora quatro dias de folga para começar de
vez a batalha de olho nos Jogos Olímpicos”, finalizou.