Um dos presidentes mais vitoriosos na história do São Paulo
Futebol Clube, Marcelo Figueiredo Portugal Gouvêa completaria 76
anos de idade neste domingo (2). No dia 29 de novembro de 2008, às
vésperas da conquista do hexacampeonato brasileiro do Tricolor, o
dirigente faleceu vítima de complicações após uma cirurgia de ponte
de safena.
Ao lado de Juvenal Juvêncio, Marcelo Portugal Gouvêa revitalizou
o clube e deu novo ânimo ao São Paulo. E os próprios jogadores que
atuaram na sua gestão sempre elogiaram o seu trabalho, que trouxe
melhorias ao Tricolor
“O doutor Marcelo fez muito pelo clube. Era uma pessoa centrada
e que dava equilíbrio à instituição. Foi um presidente muito
importante, porque na sua gestão conseguimos o terceiro título
mundial. Era amigo de todos e correto”, afirmou o líder e capitão
do time são-paulino, Rogério Ceni, que completou.
“Ficamos muito tristes com a sua morte, na véspera da conquista
do Campeonato Brasileiro de 2008, e será sempre lembrado pelo
torcedor são-paulino. Ele nos deixou uma saudade muito grande, mas
está eternizado pelo carinho de todos que trabalharam com ele”,
acrescentou o M1TO.
Como presidente, entre 2002 e 2006, foi campeão da Libertadores
da América, do Mundial e do Campeonato Paulista, em 2005, além do
Supercampeão Paulista de 2002. Gouvêa começou a sua história no São
Paulo Futebol Clube em 1996, quando ingressou como sócio. Foi
diretor de futebol entre 88 e 90, quando o Tricolor conquistou o
Campeonato Paulista de 1989. Além disso, também ocupou o cargo de
diretor administrativo de 84 a 88 e foi membro dos conselhos
Consultivo de 99 a 2004 e Fiscal de 2000 a 2002.
Em 2001, foi empossado como Sócio Benemérito. No ano seguinte,
foi eleito presidente e dirigiu o clube de 2002 a 2006,
contribuindo para a revitalização e modernização da área social e
do Estádio do Morumbi. Em sua gestão, inaugurou o Centro de
Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia.
Após o seu falecimento, em todas as partidas da penúltima rodada
do Campeonato Brasileiro de 2008 foi respeitado um minuto de
silêncio em sua homenagem. Na partida do São Paulo, contra o
Fluminense, os jogadores atuaram com uma tarja preta no braço. O
São Paulo conquistaria o título no domingo seguinte, ao vencer o
Goiás (1 a 0).