Tentando se recuperar no Campeonato Brasileiro de 2016, o Tricolor conta com um marcador implacável e que não tem dado vida fácil aos adversários: o volante Hudson. Dono da maior média de desarmes da competição, com 4,5 roubadas de bola por jogo (são 67 desarmes em 15 jogos até aqui), o camisa 25 reforça a defesa são-paulina neste momento decisivo do torneio. O jogador, porém, quer evoluir coletivamente para fazer o São Paulo saltar da 12º colocação para a parte de cima da tabela.
“Desarmar é uma função que tenho que fazer. Fico feliz pelos números, mas temos que melhorar em muitas coisas e crescer como time. Estou contente pelo meu desempenho, mas prefiro manter o foco na equipe como um todo. Além disso, os volantes também têm que participar ofensivamente, e por isso precisamos melhorar neste aspecto”, avaliou o meio-campista, que completou.
“A gente tem se cobrado muito para um sistema defensivo bom, mas municiando meias e atacantes. Não pode existir volante que somente marca. É pesado deixar a criação apenas para um meia. É óbvio que precisamos participar mais disso e não sobrecarregar o Cueva “, acrescentou o jogador, que durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (28), no Centro de Treinamento da Barra Funda, também avaliou a situação do clube no torneio.
“Estamos próximos da zona, a diferença é pequena e todos estão cientes da situação. É difícil e precisamos vencer para afastar esse fantasma logo. Não tem jogo fácil, independentemente da posição na tabela. Tivemos mais dificuldades contra times em situação ruim no Morumbi, que se fecham muito. A gente não esperava que a temporada fosse tão difícil assim, e por isso faremos de tudo para que já no final de semana a gente conquiste um resultado positivo mesmo diante de um grande adversário”, opinou.
No próximo sábado (1º de outubro), no Morumbi, o Tricolor receberá o vice-líder Flamengo pela 28ª rodada. E para derrotar uma das sensações do Brasileiro, Hudson convocou a torcida são-paulina. “Eu friso muito que no momento difícil do começo do ano a torcida abraçou a gente e empurrou pra caramba na Libertadores, lotando e batendo recordes de público. O momento não é diferente, precisamos deles. Ter a força da torcida nos deixa mais animados, nos dá mais confiança. O Flamengo sai para propor o jogo e aí podemos ter mais espaço para fluir nosso estilo”, finalizou.