Multicampeão pelo clube e um dos atletas mais experientes do elenco, Lugano concedeu coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18) e falou sobre o momento da equipe na temporada. O camisa 5 resgatou o espírito vencedor do Tricolor e elogiou o trabalho do técnico Rogério Ceni, que sempre foi obcecado pelas vitórias como atleta e levou isso para esta nova etapa em sua carreira, agora como treinador.
“Quando os resultados não vem em um clube grande como o São Paulo é complicado. O time precisa urgentemente de um título, a pressão aumenta, o torcedor fica mais sensível, a imprensa pressiona mais. É o momento de apanhar, fechar a boca, escutar e trabalhar. Tratar de melhorar, ser autocrítico, saber que o resultado não está bom. Algo está faltando. Cada um precisa dar sua contribuição para que depois o coletivo possa melhorar. Se alguém tiver outra sugestão, pode me falar que eu aceito”, avaliou o uruguaio, que emendou.
“Todo mundo aqui dentro conhece o Rogério. Ele tem uma metodologia de trabalho moderna, é exigente como os jogadores. É honesto, frontal. É o mesmo como técnico como era como jogador. É um cara que mesmo na hora ruim protege o atleta, apesar da cobrança que existe. De repente, se valoriza treinadores que jogam jogadores para escanteio. O Rogério tem muitas qualidades como treinador. O que faz um grupo melhorar é o trabalho no dia a dia. Temos que todos focar o jogo de segunda-feira”, afirmou.
De acordo com o zagueiro, a tradição do São Paulo e a determinação do elenco mostram que a equipe precisa reagir. “Aqui ninguém gosta de perder. Está em o jogo o prestígio de todos nós: jogadores e treinador. Somos muito afetados pelo que vem acontecendo. O Rogério sabe muito bem o que significa o que aconteceu. Ele depende de resultados, assim como qualquer treinador para ser vencedor. Ele não aceita derrotas. São personalidades que identificam esportistas de alto nível”, opinou o defensor, que completou.
“O São Paulo precisa de um título. A situação não é das melhores, então somos nós os mais experientes e que são identificados com o clube que são os responsáveis. Falo pouco, mas a hora tem que ser esta. O resto vai de acordo com o resultado. São os jogadores que decidem dentro do campo. Se não ganha é porque não estamos sabendo aproveitar a situação. O futebol se resolve dentro dos 90 minutos e obviamente estamos falhando, embora não esteja faltando vontade e dedicação. Todos aqui são profissionais. Nesse momento, a autocrítica é fundamental”, finalizou.