Veio do Jardim Miriam, zona Sul de São Paulo, um dos maiores craques brasileiros dos últimos anos. Lá, Lucas cresceu e desenvolveu também o seu futebol – o quintal de casa servia de campo, onde ele jogava por horas e horas com seu irmão e primo.
“Eu fui uma criança muito feliz. Podia fazer tudo o que uma criança gosta, ficar na rua jogando bola, soltando pipa, jogando bolinha de gude com os amigos. O quintal da minha casa funcionava como um campo, eu ficava horas jogando com meu irmão e meu primo”, lembra.
E os “treinos” nas ruas do bairro levaram o garoto a se destacar. Aos seis anos, ele enchia os olhos de quem assistia aos jogos do Santa Maria, clube onde começou a jogar futsal. Depois do Santa Maria, o Juventus foi a casa de Lucas – e mais uma vez, ele brilhou.
Com 12 anos, Lucas teve que trocar a vida de pré-adolescente para encarar um grande desafio: se dedicar a ser um dos jogadores da base do São Paulo, na qual é necessária toda a dedicação para conseguir um lugar entre os profissionais.
“Cheguei ao São Paulo com 12 anos, e fui morar longe da família no CFA. Não tem como negar que perdi parte da minha infância, porque você passa a se dedicar integralmente pra conseguir o seu sonho. Porém, a escolha foi mais do que certa. Recebi toda a estrutura para me desenvolver como jogador, e só tenho a agradecer por essa oportunidade”, completa.