Quando chegou à equipe principal do São Paulo, em 2010, a
principal promessa são-paulina vinda da base era chamada de
“Marcelinho”, nome que levou durante toda a sua passagem pelas
categorias de formação do clube. Mas, ao chegar no time principal,
Lucas optou por utilizar seu verdadeiro nome, e começou a escrever
sua trajetória no Tricolor.
“Foi um pedido meu para o clube mudar o nome na camisa e da
inscrição do campeonato porque quero que as pessoas comecem a me
chamar pelo nome próprio e não pelo apelido. Isso foi incentivado
pelos meus pais também, que sempre sonharam em ver o Lucas jogando
pelo São Paulo”, afirmou, na época.
O nome não foi a única mudança do meia no Tricolor. Ainda
Marcelinho, ele recebeu a camisa 37, e com ela fez 25 partidas,
além de quatro gols. Em 15 de setembro de 2010 adotou o nome Lucas,
e no início de 2011 ganhou a nova camisa 7 – usando o mítico
número, foram 103 jogos e 29 gols.
“É uma honra vestir a camisa do São Paulo, independente do
número que está nas costas. Mas sabemos que a camisa 7 tem uma
história toda especial, e claro que fiquei muito feliz quando pude
usá-la”, completa.
A 7 caiu muito bem em Lucas, que entrou para a história dos
jogadores que usaram esse número ao marcar um dos gols do título da
Sul-Americana. Maurinho fez o gol do titulo do Paulista de 1957, o
ultimo da vitória de 3 a 1 sobre o Corinthians. Müller marcou no
jogo que deu o título Mundial de 1993 à equipe, 3 a 2, sobre o
Milan. Já em 2005, o camisa 7 Mineiro fez a alegria dos
são-paulinos ao marcar contra o Liverpool e decretar o Tricolor
TriMundial!