O técnico Emerson Leão não vai comandar o São Paulo no clássico contra o Palmeiras – o primeiro do clube este ano – domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista.
Nesta quarta-feira, o pedido de efeito suspensivo feito pelo departamento jurídico do Tricolor foi indeferido (negado) por Naief Saad Neto, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Paulista (FPF). Agora, Leão aguarda o julgamento do recurso feito pelo advogado do São Paulo, José Carlos Ferreira Alves, para tentar absolvê-lo.
A audiência está marcada para dia 1 de março. Até lá, o treinador terá de ficar longe do banco de reservas. Além do Verdão, neste período o Tricolor enfrenta Portuguesa santista e Corinthians, em casa.
– Só é concedido o efeito suspensivo quando percebemos que a suspensão causou um erro irreparável para o time ou para a pessoa. Não foi o caso – adiantou Naief.
O objetivo do advogado tricolor é tentar convencer o Tribunal de que o treinador não usou em nenhum momento a expressão “existe um complô”, por parte da arbitragem. Esta frase gerou todo o problema. O Tribunal usou como prova uma matéria publicada em “O Estado de S.Paulo”, dia 7.
Na quarta-feira, os jogadores lamentaram a ausência de Leão no banco de reservas, principalmente porque o técnico participa muito da partida, orientando os atletas em campo, durante os 90 minutos.
– O Leão nos cobra os 90 minutos na beira do gramado, orienta o time e arruma quando uma coisa não está certa. Vai fazer muita falta neste período. Mas teremos um auxiliar-técnico (Pedro Santilli) ali que vai nos ajudar bastante também – minimiza o volante Josué, no clube desde o início de janeiro.