O volante Denilson é um jogador moderno. Em campo, o atleta se
esforça a cada jogada e não tira o pé das divididas. Com a bola nos
pés e na cola dos adversários, o meio-campista são-paulino tem
impressionado nos números na Libertadores da América. Com 24
desarmes em sete jogos, o camisa 15 é o atleta do elenco com mais
roubadas de bola na competição continental (média de 3,4 desarmes
por partida).
E com a mesma eficiência que neutraliza as investidas rivais,
Denilson articula o sistema defensivo da equipe. Com 340 passes
certos, o marcador é o segundo atleta mais efetivo no torneio,
atrás apenas de Sérgio Otálvaro, do Tolima, com 347 passes em oito
jogos.
“Isso é consequência do meu trabalho. Não entro em campo
pensando em quantas bolas vou roubar, mas tenho que ajudar a minha
equipe. Seja defendendo ou atacando, fico feliz por esses números
tão significativos”, disse Denilson, que detém 92,4% de
aproveitamento de passes certos (média de 48,6 por jogo).
“Meu forte sempre foi o passe. Gosto de sair jogando e tenho
essa facilidade. Na verdade, acredito que meu forte seja justamente
as tabelas de curtas e médias distâncias. Fico feliz com esse
desempenho e quero chegar ainda mais firme nas oitavas de
final”, disse o camisa 15 tricolor, que não teve vida fácil
durante a semana.
Liberado pela comissão técnica e diretoria para resolver
assuntos particulares na Inglaterra, o volante ficou de fora de
algumas atividades do técnico Ney Franco. Em sua volta, pouco
depois de retornar do Velho Continente, o meio-campista foi para o
duelo contra o XV de Piracicaba, no Morumbi, mas sentiu o
cansaço.
“Naquele jogo, sentia a perna um pouco pesada e parecia que não
jogava há um mês. E para não passar por isso de novo, treinei firme
nos dias seguintes para o jogo contra o Atlético-MG. Os
treinamentos foram positivos e consegui fazer uma boa partida”,
avaliou Denilson.