Aos 28 minutos do segundo tempo diante do Trujillanos-VEN (1 x 1) na noite da quarta-feira (16), na Venezuela, o técnico Edgardo Bauza apostou na entrada do atacante Kelvin e deu novas opções ofensivas ao time. Ligado, o camisa 30 entrou bem na partida e iniciou uma boa jogada do Tricolor, que por pouco não resultou no gol da vitória. A oportunidade de encarar os venezuelanos rendeu ao jogador a estreia na Libertadores da América e, de quebra, ânimo extra para seguir em busca de novas chances na equipe são-paulina.
“Me senti bem, apesar de estar ainda sem ritmo de jogo, mas continuo trabalhando para ajudar os meus companheiros. Tentei seguir as instruções do treinador e buscar as jogadas pelas pontas, com velocidade, mas infelizmente não conseguimos marcar”, afirmou o atleta, que deixou o futebol brasileiro ainda jovem e, assim, ainda não tinha tido a oportunidade de disputar a maior competição do continente.
Revelado pelo Paraná Clube, o jogador despontou cedo e antes mesmo dos 18 anos já era considerado uma das grandes apostas da equipe paranaense, que o negociou com o Porto-POR. No clube português, viveu grandes momentos e encantou a torcida com a sua habilidade. No Velho Continente, teve a oportunidade de disputar grandes competições europeias antes de retornar ao Brasil e defender o Palmeiras, na temporada 2015.
Estrear na Libertadores era um dos grandes desejos de Kelvin, que ficou frustrado com o empate na cidade de Valera. “Não foi a estreia dos sonhos, porque não vencemos o jogo e isso era o mais importante. Mas estou feliz por ter estreado na competição. Agora, espero ter mais sequência, porque com mais oportunidades poderei dar o meu melhor e ajudar o São Paulo”, finalizou o atacante, que disputou o seu segundo jogo pelo clube – estreou no clássico contra o Corinthians.