“Jogar bonito ou feio não importa, e a vaga que nós queremos”

Um dos destaques do Tricolor neste início de temporada, com gol,
assistência e grandes atuações, o Maestro Paulo Henrique Ganso
convocou a torcida para comparecer ao Pacaembu na noite desta
quarta-feira (10), às 21h45 (de Brasília), no Pacaembu, em busca da
vaga para a fase de grupos da Libertadores da América. Focado no
confronto de volta da primeira fase diante do César Vallejo-PER,
que dará uma vaga no Grupo 1, o camisa 10 não abre mão da
classificação.

“O mais importante é conseguir a classificação. Se o nosso time
vai jogar bonito ou feio, nã importa, porque é a vaga que nós
queremos. O mais importante é conseguir esse resultado e a vaga na
fase de grupos da Libertadores, porque isso deixará o elenco e a
torcida felizes. Tem que entrar melhor ainda do que jogamos lá.
Libertadores, ou qualquer partida de futebol, não é fácil. Tem que
ficar atento”, avaliou o armador.

Com o resultado (1 x 1), em Trujillo, na ida, o Tricolor
assegurará a sua participação na fase de grupos da maior competição
do continente caso fique no empate por 0 a 0.Em caso de novo empate
por 1 a 1, a decisão será nos pênaltis. Uma vitória de qualquer
clube garante ao vencedor a vaga no Grupo 1, enquanto qualquer
igualdade no placar acima de 1 a 1 (2 x 2, 3 x 3…) dá a vaga aos
peruanos –  River Plate (Argentina), The Strongest (Bolívia) e
Trujillanos (Venezuela) já estão garantidos na chave.

“O jogo lá no Peru só foi muito bom porque a gente se dedicou,
movimentou. Uma pena que a gente não concretizou em gol. Amanhã
(quarta-feira) temos de entrar com a mesma postura ou até melhor
para conseguir a classificação sem dar chances de eles crescerem
aqui. A torcida vai nos apoiar e vamos em busca da classificação.
Gostamos do Pacaembu porque tem um gramado de muita qualidade, o
jogo fica rápido e tem um campo menor, o que ajuda muito”,
opinou.

Durante a conversa com os jornalistas, o Maestro também falou
sobre o seu grande início de 2016. “Meu projeto é ajudar o São
Paulo a conquistar títulos, é assim que as pessoas te olham melhor
e você volta à Seleção Brasileira. O Bauza cobra muito de mim e de
todo elenco, assim como eu me cobro. O resto depende de mim”,
finalizou o armador são-paulino, que é uma das grandes armas da
equipe na briga por títulos.