O São Paulo encerrou sua participação na Libertadores da América Sub-20 na tarde deste sábado, dia 24 de fevereiro, em quarto lugar. Após empatar no tempo normal em 1 a 1 com o River Plate, do Uruguai, o Tricolor foi derrotado nos pênaltis por 5 a 4. O técnico André Jardine analisou a trajetória no torneio e também projetou um ano vitorioso para a categoria júnior em 2018.
Ao término da partida, André Jardine fez um balanço positivo da participação do São Paulo na Libertadores 2018. O técnico lembrou que quando venceu em 2016, a preparação havia sido maior, com descanso aos jogadores, porém, desta vez, com a chegada na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o período de recuperação e descanso não existiu, deixando a equipe com rendimento abaixo do esperado.
“É uma experiência extremamente válida. Lamento a data que ela acontece, porque normalmente os garotos estariam de férias, e acabou ficando muito cansativo. Teve uma queda de rendimento visível, de cansaço mental e físico. Em 2016, não sentimos isso, porque fomos eliminados precocemente da Copa São Paulo, descansamos mais tempo, e colhemos aquilo que preparamos. Futebol uruguaio, argentino, eles dão a vida em todo momento do jogo. Quando não há entrega física completa e mental, saímos derrotado”, analisou.
Jardine se referiu a sequência que os atletas tiveram desde dezembro. Campeões da Copa RS, foram 18 dias em dezembro concentrados em Porto Alegre. Depois, em janeiro, 25 dias de Copa São Paulo de Futebol Júnior, sendo vice-campeão. Por fim, 18 dias no Uruguai, para a disputa da Libertadores Sub-20, chegando até a última rodada, ficando em quarto lugar. Somado a isso, treinamentos no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia. Foram 61 dias em competições de alto rendimento e muitos treinos nos últimos 80 dias, com poucas folgas.
Neste domingo, dia 25, a delegação são-paulina voltará para o Brasil. Reuniões nos próximos dias definirão quais jogadores devem se apresentar no profissional, sendo observados por Dorival Júnior. O restante, terá férias até o meio de março, antes de iniciar a caminhada pelo título do Campeonato Brasileiro, Paulista, Copa do Brasil e RS. Jardine se mostrou animado com o ano que está por vir.
“A perspectiva é a melhor possível. Deste elenco, que chegou em duas finais e uma semifinal, só temos três atletas nascidos em 1998, que são o Rodrigo, Júnior e o Liziero, o restante, todos tem pelo menos mais dois anos de Sub-20 pela frente. É uma equipe inexperiente em idade, mas com vivência. A tendência é continuar sendo protagonista em competições na temporada que vai se iniciar. Espero que continuemos abastecendo o profissional, a Seleção Brasileira, mas que também formando atletas de reposição, das próximas gerações”, ponderou, André.