O goleiro Rogério Ceni será um dos pilares do São Paulo na luta
por uma vaga na final da Copa Sul-Americana. O camisa 01
são-paulino jamais perdeu para a Universidad Católica, rival da
noite desta quinta-feira, no Estádio San Carlos de Apoquindo.
O M1TO reencontrará os chilenos após 13 anos. Pela Copa Mercosul
de 1999, duas vitórias do Tricolor com ele como titular. Na
primeira partida, no Apoquindo, goleada paulista por 3 a 0.
Willson, França e Souza marcaram os gols do Tricolor. Na volta, no
Morumbi, França brilhou mais uma vez e fez os gols no triunfo por 2
a 0.
Experiente, Rogério Ceni sabe que retrospecto é bom, mas não
entra em campo. Para ele, o São Paulo tem de se preparar para cada
jogo e repetir as últimas boas atuações que teve na temporada.
“Para cada jogo como esse, o histórico não entra em campo. Vamos
lá se preparar para passar à final. Os brasileiros têm jogado bem
contra chilenos e, às vezes, você consegue bons resultados. Algumas
vezes as coisas não acontecem da maneira que você deseja, por isso
tem de estar bem concentrado”, ressaltou Rogério.
O ídolo tem em seu currículo o título da Libertadores de 1993,
conquistado justamente diante da Católica. Na primeira partida,
vitória no Morumbi por 5 a 1. Mesmo com o revés no Chile por 2 a 0,
o Tricolor conquistou o bicampeonato da principal competição
continental.
“Sei que a Católica está jogando tão aberta quanto a La U. Jogar
em duas linhas de quatro, marcam mais, não se lançam tanto ao
ataque. Acredito que será um jogo equilibrado. O incentivo da
torcida chilena fará com que a equipe venha até o nosso gol e aí
sobrarão espaço para contra-atacar”, completou o M1TO.