O São Paulo FC prestou, na noite da última segunda-feira (16), uma homenagem-surpresa aos heróis das conquistas da Copa Libertadores da América e do Campeonato Mundial Interclubes de 1993. Celebrando os 20 anos, o clube reuniu aproximadamente 200 torcedores e os craques que levaram pela segunda vez o Tricolor ao topo da América e do mundo em uma sala de cinema do shopping Vila Olímpia.
O evento do clube pôde, primeiramente, promover o reencontro de grandes amigos que formaram aquele time multicampeão. Alguns jogadores não se viam há muito tempo. Antes de qualquer conversa, a primeira brincadeira era relacionada à forma física de cada um deles. Na sequência uma troca de telefones, para que o contato seja mantido por muito tempo.
Enquanto aguardavam na administração do shopping a hora exata para entrar de surpresa na sala de cinema, os craques puderam relembrar grandes histórias daquela época. Renê Santana, filho do mestre Telê, recordava as orientações do pai aos atletas, e falava sempre com muito orgulho e carinho com os jogadores. O preparador físico Altair Ramos também. Os causos do muitas vezes sisudo treinador eram acompanhados de muitas risadas.
O lateral-direito Vitor era um dos mais animados. Não faltaram poucas e boas histórias do jogador, sempre extrovertido. Desde as broncas de Telê Santana, sua renovação de contrato, as brincadeiras com Toninho Cerezo e os demais companheiros de equipe, todas essas passagens foram recordadas.
Juninho Paulista, Guilherme, Jamelli, Jura e Vaguinho também não perderam a oportunidade e relembraram acontecimentos de quando defendiam o São Paulo. Até os craques aparentemente mais sérios, como Raí, Zetti, Ronaldão e Ronaldo Luiz entraram no clima de descontração.
Com a chegada das taças das conquistas, o clima nostálgico aumentou e muitas fotos foram tiradas. Até mesmo um tradicional retrato da conquista são-paulina, quando Zetti e Ronaldão beijam o troféu, pôde ser refeito.
Mais do que histórias e lembranças, os heróis de 1993 puderam levar pra casa um pouco do carinho, do respeito e da admiração que não só o São Paulo, mas toda sua coletividade nutre por cada um deles.